É interessante observar que o Bitcoin e outras criptomoedas podem ser modificados quanto bem entender, sendo mantido ativo dependendo somente da utilização deles. Caso haja alguma discordância sobre o desenvolvimento de uma versão, pode gerar "Forks" onde dependendo das regras de consenso da nova versão pode ou não ainda ser compatíveis com a versão original, "Soft Fork" e "Hard Fork" respectivamente e já comentados no post anterior.
Acredito que uma forma simples de diferenciar Soft Forks e Hard Forks é que Soft Forks são mais amigáveis, o que acontecia antes ainda é compatível com o que acontece depois dele, já num Hard Fork, isso não ocorre. Pra ilustrar melhor vou utilizar um exemplo semelhante ao que ocorreu no Fork do Bitcoin Cash.
Digamos que cada bloco do Bitcoin Core tem no máximo um tamanho de 1MB. E que uma parte da rede acredita que deve ser aumentado para 2MB. A outra parte da rede não concorda, e portanto não vai atualizar seu software para aumentar o tamanho do bloco. A partir dessa atualização, os mineradores da regra antiga não vão aceitar os blocos dos mineradores da nova regra. Ou seja, uma regra se tornou menos rígida, quem ainda segue as regras antigas não vai aceitar essa nova medida. Este seria um Hard Fork.
Já num Soft Fork, nós temos a adoção de uma maior rigidez nas regras. Digamos que a partir de um ponto a quantidade de transações por bloco é diminuída. Quem segue a regra antiga, continuará aceitando blocos com a nova regra, pois se aceitavam um máximo X de transações, vão aceitar blocos com Y transações, onde Y é menor do que X.
Hard Forks são menos amigáveis pois, necessariamente, depois dele há a criação de uma nova criptomoeda, já que passará a existir duas cadeias distintas. Então há uma divergência de opiniões na rede, grupos apoiando vertentes diferentes, há uma divisão no Hash Rate da rede original, entre outros aspectos.
O bitcoin tem sido muito discutido desde o momento em que a moeda entrou no mercado. Suas atualizações (Fork) que, por muitas vezes, acabam criando uma nova moeda, são confusas de serem entendidas. Essas atualizações podem ser do tipo hard e soft. Esses forks precisam de consenso para serem aprovados, o que significa que a maioria dos participantes da rede (mineradores, fornecedores de carteiras, exchanges) tem que concordar com as mudanças.
As soft-fork é uma mudança compatível com versões anteriores. Um hard fork é uma divisão permanente, ambas as redes têm um conjunto de regras diferente. Isso deixa a rede mais dinâmica e com grandes possibilidades.
A diferença entre o Hard e o Soft fork é algo bastante sutil numa perspectiva lógica, no entanto, provoca uma enorme diferença no consenso da rede. Isto porque, enquanto que o primeiro significa afrouxar as restrições, o segundo significa torná-las mais rígidas. Ou seja, a diferença está na direção com a qual as restrições são alteradas.
Na prática, para o consenso, afrouxar as regras significa que parte da rede não vai aceitar a proposição da outra parte da rede, de modo a fazer com que o consenso não consiga se comunicar mais. Espera-se, por causa disto, que o consenso se torne confuso durante um período e, mais a longo prazo, que duas cadeiras surjam, transformando-se em duas moedas diferenças. O soft fork, por sua vez, não tem esta característica, pois como as restrições aumentam, aqueles que adotarem o softfork vão produzir coisas aceitáveis para o consenso, só não vão aceitar o que o consenso produz. No entanto, uma vez que o consenso comece a aderir ao softfork, a longo prazo, a moeda tende a se modificar. Se o consenso não aceitar o softfork, os nós que aderiram a eles devem tender a desistir da sua modificação.
Em termos mais gerais, é possível imaginar que essa diferenciação entre o soft e o hard fork pode representar que os consensos envelhecem, ou, em outras palavras, os consensos tendem a se tornar mais restritos a medida que o tempo avança. Esta restrição pode ser traduzida como especialização. Ou seja, o consenso se torna mais especializado naquele serviço que ele presta a sociedade. No caso do Bitcoin, o serviço é um sistema financeiro.
A presença de vários tipos de criptomoedas pode representar que existem vários tipos de sistemas financeiros sendo servidos a sociedade. Cada um com suas características, especializando-se naquilo que eles buscam oferecer como diferencial pra alcançar o nicho de mercado desejado.
Para que o protocolo Bitcoin funcione de forma descentralizada, é necessário que haja consenso na rede sem que haja intervenção de alguma autoridade central.
Porém, conforme surge a necessidade de evoluir o protocolo e, portanto, mudar as regras de consenso, requer-se uma solução para preservar a funcionalidade e descentralização do sistema.
A solução encontrada foi o processo de Fork, que pode ocorrer de duas formas: Hard e Soft Fork. O Hard Fork ocorre quando dois ramos da blockchain divergem, seguindo duas regras de consenso diferente. Neste caso, os ramos nunca mais irão reconvergir.
O Soft Fork ocorre quando as mudanças nas regras de consenso ocorrem de uma forma em que um nós que não aderiram às mudanças ainda são capazes operar em consenso com as novas regras.
Como já mencionei no post passada os hard fork são os que geram uma nova moeda, porém é bom saber que para que o fork seja considerado como sérios por assim dizer é preciso levar em consideração algumas características dele, quando o nome é um pouco estranho pode ser que não seja levado a sério, e as principais características desses novos forks é que envolvem a combinação de blocos maiores e diferentes algoritmos de mineração, então como investidor é sempre bom investigar os reais motivos dos forks para se fazer julgo se é seguro ou não.
Os forks são atualizações feitas no protocolo ou código de uma criptomoeda recebe. E essas atualizações são necessárias para melhoria da tecnologia. Existem dois tipos de forks: Soft Fork e Hard Fork. O Soft Fork é semelhante as atualizações que os sistemas operacionais, aplicativos sofrem sem que o usuário perceba. Como as atualizações feitas em segundo plano. Esse tipo de Fork é feito para corrigir pequenas falhas ou otimizar algo. E não criam novas regras e nem trazem grandes mudanças a criptomoeda. Porém quando as atualizações modificam partes importantes da implementação da criptomoeda, é criado um Hard Fork. Quando atualizações complexas ocorrem não é possível apagar tudo e recomeçar uma criptomoeda. Por isso, toda vez que acontece um Hard Fork uma nova Blockchain é criada, como se uma nova moeda fosse criada. E o mais interessante é que as versões antigas continuam a existir até que todos passem a utilizar essa “nova versão”. Um exemplo de Hard Fork é o Bitcoin Cash, criada em 2017 e adota um protocolo alternativo para aumentar a capacidade de uma transação realizada. Existe também a Bitcoin Gold, criada para ajudar na centralização dos mineradores de Bitcoin realizando melhorias na implementação da Prova de Trabalho. Existe ainda propostas que foram rejeitadas por não obter consenso para dentro da comunidade quanto à atualização dos blocos, como a SegWit2x.
É interessante observar que o Bitcoin e outras criptomoedas podem ser modificados quanto bem entender, sendo mantido ativo dependendo somente da utilização deles. Caso haja alguma discordância sobre o desenvolvimento de uma versão, pode gerar "Forks" onde dependendo das regras de consenso da nova versão pode ou não ainda ser compatíveis com a versão original, "Soft Fork" e "Hard Fork" respectivamente e já comentados no post anterior.
ResponderExcluirAcredito que uma forma simples de diferenciar Soft Forks e Hard Forks é que Soft Forks são mais amigáveis, o que acontecia antes ainda é compatível com o que acontece depois dele, já num Hard Fork, isso não ocorre. Pra ilustrar melhor vou utilizar um exemplo semelhante ao que ocorreu no Fork do Bitcoin Cash.
ResponderExcluirDigamos que cada bloco do Bitcoin Core tem no máximo um tamanho de 1MB. E que uma parte da rede acredita que deve ser aumentado para 2MB. A outra parte da rede não concorda, e portanto não vai atualizar seu software para aumentar o tamanho do bloco. A partir dessa atualização, os mineradores da regra antiga não vão aceitar os blocos dos mineradores da nova regra. Ou seja, uma regra se tornou menos rígida, quem ainda segue as regras antigas não vai aceitar essa nova medida. Este seria um Hard Fork.
Já num Soft Fork, nós temos a adoção de uma maior rigidez nas regras. Digamos que a partir de um ponto a quantidade de transações por bloco é diminuída. Quem segue a regra antiga, continuará aceitando blocos com a nova regra, pois se aceitavam um máximo X de transações, vão aceitar blocos com Y transações, onde Y é menor do que X.
Hard Forks são menos amigáveis pois, necessariamente, depois dele há a criação de uma nova criptomoeda, já que passará a existir duas cadeias distintas. Então há uma divergência de opiniões na rede, grupos apoiando vertentes diferentes, há uma divisão no Hash Rate da rede original, entre outros aspectos.
O bitcoin tem sido muito discutido desde o momento em que a moeda entrou no mercado. Suas atualizações (Fork) que, por muitas vezes, acabam criando uma nova moeda, são confusas de serem entendidas. Essas atualizações podem ser do tipo hard e soft. Esses forks precisam de consenso para serem aprovados, o que significa que a maioria dos participantes da rede (mineradores, fornecedores de carteiras, exchanges) tem que concordar com as mudanças.
ResponderExcluirAs soft-fork é uma mudança compatível com versões anteriores. Um hard fork é uma divisão permanente, ambas as redes têm um conjunto de regras diferente. Isso deixa a rede mais dinâmica e com grandes possibilidades.
A diferença entre o Hard e o Soft fork é algo bastante sutil numa perspectiva lógica, no entanto, provoca uma enorme diferença no consenso da rede. Isto porque, enquanto que o primeiro significa afrouxar as restrições, o segundo significa torná-las mais rígidas. Ou seja, a diferença está na direção com a qual as restrições são alteradas.
ResponderExcluirNa prática, para o consenso, afrouxar as regras significa que parte da rede não vai aceitar a proposição da outra parte da rede, de modo a fazer com que o consenso não consiga se comunicar mais. Espera-se, por causa disto, que o consenso se torne confuso durante um período e, mais a longo prazo, que duas cadeiras surjam, transformando-se em duas moedas diferenças. O soft fork, por sua vez, não tem esta característica, pois como as restrições aumentam, aqueles que adotarem o softfork vão produzir coisas aceitáveis para o consenso, só não vão aceitar o que o consenso produz. No entanto, uma vez que o consenso comece a aderir ao softfork, a longo prazo, a moeda tende a se modificar. Se o consenso não aceitar o softfork, os nós que aderiram a eles devem tender a desistir da sua modificação.
Em termos mais gerais, é possível imaginar que essa diferenciação entre o soft e o hard fork pode representar que os consensos envelhecem, ou, em outras palavras, os consensos tendem a se tornar mais restritos a medida que o tempo avança. Esta restrição pode ser traduzida como especialização. Ou seja, o consenso se torna mais especializado naquele serviço que ele presta a sociedade. No caso do Bitcoin, o serviço é um sistema financeiro.
A presença de vários tipos de criptomoedas pode representar que existem vários tipos de sistemas financeiros sendo servidos a sociedade. Cada um com suas características, especializando-se naquilo que eles buscam oferecer como diferencial pra alcançar o nicho de mercado desejado.
Para que o protocolo Bitcoin funcione de forma descentralizada, é necessário que haja consenso na rede sem que haja intervenção de alguma autoridade central.
ResponderExcluirPorém, conforme surge a necessidade de evoluir o protocolo e, portanto, mudar as regras de consenso, requer-se uma solução para preservar a funcionalidade e descentralização do sistema.
A solução encontrada foi o processo de Fork, que pode ocorrer de duas formas: Hard e Soft Fork.
O Hard Fork ocorre quando dois ramos da blockchain divergem, seguindo duas regras de consenso diferente. Neste caso, os ramos nunca mais irão reconvergir.
O Soft Fork ocorre quando as mudanças nas regras de consenso ocorrem de uma forma em que um nós que não aderiram às mudanças ainda são capazes operar em consenso com as novas regras.
Como já mencionei no post passada os hard fork são os que geram uma nova moeda, porém é bom saber que para que o fork seja considerado como sérios por assim dizer é preciso levar em consideração algumas características dele, quando o nome é um pouco estranho pode ser que não seja levado a sério, e as principais características desses novos forks é que envolvem a combinação de blocos maiores e diferentes algoritmos de mineração, então como investidor é sempre bom investigar os reais motivos dos forks para se fazer julgo se é seguro ou não.
ResponderExcluirOs forks são atualizações feitas no protocolo ou código de uma criptomoeda recebe. E essas atualizações são necessárias para melhoria da tecnologia. Existem dois tipos de forks: Soft Fork e Hard Fork.
ResponderExcluirO Soft Fork é semelhante as atualizações que os sistemas operacionais, aplicativos sofrem sem que o usuário perceba. Como as atualizações feitas em segundo plano. Esse tipo de Fork é feito para corrigir pequenas falhas ou otimizar algo. E não criam novas regras e nem trazem grandes mudanças a criptomoeda.
Porém quando as atualizações modificam partes importantes da implementação da criptomoeda, é criado um Hard Fork. Quando atualizações complexas ocorrem não é possível apagar tudo e recomeçar uma criptomoeda. Por isso, toda vez que acontece um Hard Fork uma nova Blockchain é criada, como se uma nova moeda fosse criada. E o mais interessante é que as versões antigas continuam a existir até que todos passem a utilizar essa “nova versão”.
Um exemplo de Hard Fork é o Bitcoin Cash, criada em 2017 e adota um protocolo alternativo para aumentar a capacidade de uma transação realizada. Existe também a Bitcoin Gold, criada para ajudar na centralização dos mineradores de Bitcoin realizando melhorias na implementação da Prova de Trabalho. Existe ainda propostas que foram rejeitadas por não obter consenso para dentro da comunidade quanto à atualização dos blocos, como a SegWit2x.