segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

Introdução às criptomoedas

Leitura:
"Chapter 1: Introduction to Cryptography & Cryptocurrencies" do livro Draft textbook: Bitcoin and Cryptocurrency Technologies
Chapter 1: "What is Bitcoin?" do livro Mastering Bitcoin
What Is A Cryptocurrency?

Audiovisual:
Cryptocurrency: The future of finance and money
What is Cryptocurrency?
What is Cryptocurrency? Easy To Understand Video
Ever wonder how Bitcoin (and other cryptocurrencies) actually work?

7 comentários:

  1. Acredito que podemos falar novamente do valor do Bitcoin como moeda. Parece ser difícil pra algumas pessoas entenderem de onde vem esse valor, mas geralmente elas não costumam pensar isso sobre o próprio dinheiro que utilizam. A moeda fiduciária é algo tão comum na vida das pessoas que elas nem se questionam sobre o valor daquilo, sobre garantias, etc. Como sabemos, hoje as moedas fiduciárias não possuem lastro, podem ser inflacionadas a qualquer momento pelo governo de forma deliberada. Então, quem pode garantir o valor delas? Nem o estado pode (como podemos ver em casos como o da Venezuela), o sistema só existe porque há uma confiança de que aquela nota de papel tem aquele valor, tanto é que conforme se perde a confiança numa moeda, menos valor ela terá.
    Em relação a confiança e valor, funciona da mesma forma para o Bitcoin, porém temos uma confiança muito maior, já que sabemos que é impossível de sua oferta ser inflacionada. Além disso, uma moeda deflacionária como o Bitcoin é ideal para países que estão em constante desenvolvimento, ao contrário do que se pensa, pois a riqueza do país tende a crescer, mas o valor dos produtos tende a ficar mais barato, já que com um maior desenvolvimento há um menor custo. Nesses pontos vemos que o Bitcoin é uma opção de moeda mais vantajosa que as atuais moedas fiduciárias. Lógico que a substituição total ainda é inviável, mas nesses aspectos citados vemos uma boa possibilidade.
    Se ainda assim você quer uma origem para o valor do Bitcoin, temos a mineração, a produção de novos Bitcoins possui um custo altíssimo, então a partir da sua criação já há um certo valor agregado, que seria seu custo de produção.

    Durante a última aula surgiram algumas dúvidas sobre alguns tópicos específicos e decidi pesquisar sobre elas posteriormente.
    Assim, gostaria de compartilhar um pouco do meu aprendizado.

    A primeira dúvida era sobre a dificuldade de mineração, no que se baseia o ajuste da dificuldade?

    Primeiramente, a dificuldade se baseia em encontrar um valor (que vai no cabeçalho do bloco) conhecido como nonce, em que a hash do bloco tenha uma certa quantidade de zeros no começo (ou seja, a hash tem que ser menor que um certo valor, i.e. target). Quanto mais zeros forem necessários, mais difícil é encontrar esse nonce.
    O ajuste dessa dificuldade se baseia na velocidade em que os mineradores mineram os blocos. No Bitcoin a regra é que um bloco seja minerado a cada 10 minutos, aproximadamente. Então se os mineradores estão abaixo dessa média, a dificuldade deve ser aumentada, se estão acima, a dificuldade deve ser reduzida.
    Esse ajuste é feito a cada 2016 blocos, aproximadamente 2 semanas, e é importante para a manutenção da oferta de Bitcoins, e portanto do preço, pois caso os blocos sejam minerados muito rápidos, a oferta seria inflacionada, causando uma queda no preço, e vice-versa.
    Também é importante devido ao tamanho da Blockchain, pois assim o tamanho da Blockchain vai crescendo de forma que se possa também ir evoluindo o hardware para suportar esse tamanho. Um aumento muito rápido na mineração implicaria em um rápido aumento no tamanho da Blockchain, que implicaria em upgrades de hardware com mais frequências, diminuindo a capacidade de participação de vários nodes.

    Para não me estender mais, trarei o outro questionamento em uma próxima oportunidade.

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  2. Apesar de recente, acredito que em poucos anos o Bitcoin vai alterar a forma de pagamentos. A economia precisa dessa novidade e o grande problema é como explicar o bitcoin da melhor forma, é necessário entender seu funcionamento de uma forma mais técnica.

    Para entender as criptomoedas é necessário entender o funcionamento de uma moeda em si, como é explicado por Martin Tillier “O dinheiro, como dinheiro em espécie, é simplesmente um símbolo que usamos para trocar por bens e serviços. Não há valor inerente nos pedaços de papel que levamos em nossas carteiras, bolsas ou bolsos. Só tem valor porque acreditamos que sim.” Com esse pensamento, fica mais simples de aceitar o Bitcoin e seu valor.

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  3. A novidade do Bitcoin é recente, mas já promete muitas vantagens para o mundo atual. Provavelmente teremos praticidade, rapidez e economia em transações, porque poderemos enviar dinheiro a qualquer lugar do mundo e a única taxa de pagamento envolvida no processo irá para os mineradores. Apesar de suas vantagens, o bitcoin ainda possui uma grande discussão associada à sua segurança. Muitos dizem que é extremamente seguro por toda criptografia envolvida no processo, mas outros ainda possuem medo e dúvidas por ser algo recente. Atualmente o valor do bitcoin é estipulado pelas leis de oferta e procura, por isso seu valor é tão incerto e ainda gera tanta insegurança nas pessoas que desejam investir e que já investiram.

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  4. Com o Bitcoin houve uma descentralização do poder dos bancos sobre o dinheiro e principalmente pela forma como o estado inflaciona a moeda quando é impresso mais, a quebra do lastro em ouro do papel-moeda tornou-se um meio mais eficaz de por na conta das pessoas os custos das irresponsabilidades em fazer "progresso econômico" que na verdade acaba em alguma crise, pois não há como ficar imprimindo dinheiro infinitamente para manter toda estrutura de empresas surgidas através desses incentivos que não é de mercado, que é insustentável logo sem crédito essas empresas quebram e ocorre o "crash" econômico.
    As cripto moedas trouce uma forma de garantia da não perca de valor e principalmente não está no controle do governo, que isso pode também ser usado como uma forma de perseguição quando vc tem a liberdade financeira dependente de um órgão centralizador como o estado.

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  5. Os bancos tradicionais com a circulação da moeda física ou através de contas bancárias tem suas limitações. Para o uso local, simplesmente trocando dinheiro em papel por produtos seria necessário carregar consigo fisicamente todos esses bens. Para uma transação em grande quantidade ou para maiores distâncias é utilizado a transferência bancária, em que funciona com um ou mais intermédios controlando esse envio, assim centralizando o sistema e criando um ponto de risco global, ou seja, se houver problema no banco corrente não será possível fazer a transação.

    No caso da Bitcoin e outras criptomoedas temos algumas vantagens. Não é preciso levar dinheiro no "bolso" e não há bancos de intermediários nas transferências de valor, assim não havendo juros, riscos de não ser aceitado a transação e facilidade de uso, sendo necessário um smartphone.

    Para algumas pessoas a grande desvantagem do uso de Bitcoin é justamente uma vantagem para outras, a privacidade. Pois não podendo ser rastreado ou identificado, essa moeda virtual pode ser usado para um mercado ilícito. Mas isso é o mesmo problema que as pessoas falavam no surgimento e crescimento da internet.

    Podemos visualizar que pela existência dessas grandes vantagens, a tendência da utilização dessas moedas virtuais sejam crescer.

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  6. Uma coisa que me chamou muita atenção é quanto aos impactos sociais da criptomoeda.

    Através dela, parece-me que serviços que antes eram feitos por sistemas bancários agora passam a ser executados por máquinas. Assim sendo, quais as consequências da implementação disto se massificado?

    Para mim, a consequência inicial é a transferência de trabalho de ser humano para a máquina. Portanto, supondo isto verdade, a pergunta que eu lanço é: nossa sociedade está preparada para esta transferência de trabalho?

    Obviamente, ainda sim haverá alguém que trabalhará para produzir estas tais máquinas. No entanto, imagino que serão grandes as consequências sociais através da massificação do bitcoin.

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  7. Acredito que para o bitcoin ser finalmente aceito e passar a ser usado definitivamente é necessário passar a confiança as pessoas de que a moeda realmente possui valor. Assim como na moeda fiduciária que é algo tão corriqueiro as pessoas que elas nem param para pensar sobre o valor daquilo. As moedas fiduciárias podem ser inflacionadas pelo governo a qualquer momento, isso nos levar a concluir que nem o próprio estado garante o seu valor. O bitcoin por outro lado não pode ser taxado, sendo uma moeda deflacionária o governo tem pouco poder ou nenhum sobre ela, e com seu serviço sendo per-to-per, simplesmente elimina a necessidade de um terceiro em qualquer prestação de serviços.

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