domingo, 27 de maio de 2018

A perspectiva dos economistas sobre o bitcoin (SESSÃO VIRTUAL)

Leitura:
The Economics of Bitcoin

Audiovisual:
Bitcoin - An economists perspective
Economist Jim Rickards On Gold Versus Bitcoin
The Economics of Bitcoin | Malavika Nair
The virtual future, an economist's perspective - Dawie Roodt
Robert Murphy and Jeffrey Tucker Talk Bitcoin - The Best Documentary Ever

11 comentários:

  1. Entendo que ainda existe um longo caminho para que algumas criptomoedas se popularizem em transações cotidianas. Isso devido a dificuldades inerentes no tempo de confirmação de transações para os comerciantes.
    Para se ter uma ideia, esta semana, houve a confirmação de um ataque bem sucedido contra casas de cambio devido a um 'ataque de 51%' contra o mais famoso 'fork' do Bitcoin, o Bitcoin Gold.
    Durante os dias 16 a 19 de maio, um grupo conseguiu deter 51% do poder de hash e conseguiu causar prejuízo em casas de cambio, na ordem de US$ 18 milhões. Ainda em maio, moedas como Monacoin e Verge sofreram ataques semelhantes.
    Como consequência, as Exchanges aumentaram o tempo de confirmação para mais de três horas. Ou seja, esse tipo de padrão de confirmação dificulta a aceitação dos comerciantes, devido o risco geral de calote.

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  2. O Bitcoin foi elaborado usando não apenas técnicas da Computação e da Criptografia, mas também da Economia.
    Para falar a verdade Bitcoin é um assunto um tanto contraditório para os economistas, podemos dizer que uma boa parcela acredita ser um sistema insustentável, uma fraude ou que simplesmente vai falir ao longo do tempo. Mas em contrapartida existe um grupo, embora menor em número, que acredita no potencial das criptomoedas em geral para a economia global.
    Uma coisa é certa, os números não mentem, as criptomoedas tem gerado uma capitalização tão grande que já não pode ser ignoradas nem pelos economistas mais céticos.
    A tecnologia ainda precisa evoluir para atender a demanda, o design e experiência do usuário precisam melhorar para incluir pessoas "comuns" a essa nova economia e problemas como governança e regulamentação tem de ser resolvidos. Sou otimista quanto ao Bitcoin, mas também não sou cego às suas falhas.

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  3. Muitos críticos ao Bitcoin argumentam que a criptomoeda não possui valor intrínseco, logo ela não passa de uma fraude, bolha ou esquema ponzi. Porém, o que não levam em conta é que o valor intrínseco do Bitcoin não se encontra na moeda em si mas no Protocolo Bitcoin, um sistema de pagamento extremamente seguro, sem barreiras de entradas, descentralizado e com grandes promessas futuras.

    Se compararmos as formas de pagamento mais conhecidas, podemos ver que o BitCoin supera as mesmas em vários aspectos:

    Bitcoin apresenta uma melhor divisibiladade que o Ouro, sendo também mais fácil de manter sobre sua própria custódia, sem a necessidade de Bancos e esquemas complexos de segurança. Um simples pedaço de papel já basta.

    Diferente das cédulas, é quase impossivel de ser fraudado e possui previsibilidade na criação de novas moedas. Não corre riscos de ser controlado por um Ditador maluco. Além de não sofrer ações de desgate pelo tempo.

    Não apresenta a necessidade de um terceiro de confiaça que poderia impôr barreiras comerciais, como Governos e Bancos.

    No caso dos cartões de Crédito, o Bitcoin não apresenta as mesmas barreiras de entrada e possui uma promissora promessa de escalabilidade para aumentar a quantidade de transações processadas a uma taxa baixissima.

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  4. A grande discussão sobre o bitcoin como uma moeda valida gira em torno do valor intrínseco da criptomoeda. Segundo alguns economistas, por não haver uma commoditie a qual o bitcoin está atrelado, o que faz, de acordo com eles,com que a criptomoeda senha volátil e que o preço mude constantemente.
    Além disso, ha aqueles que dizem que a criptomoeda é na verdade uma bolha, que por justamente não ter valor intrínseco, mas ter uma demanda e uma grande variação no preço.
    Ha, ainda, aqueles que duvidam da segurança do bitcoin, não só da segurança como frandes nas transações, mas tambem da utilização de movimentações fraudulentas na blockchain entre dois grupos com o fim de aumentar o numero de transações, e, por causa de uma "maior demanda", valorizar a moeda.
    A verdade é que o bitcoin ainda não é utilizado como moeda que se troca por um produto em larga escala, é principalmente usado como uma ação, alem disso, não se sabe qual o movimento do mercado quando o bitcoin chegar ao seu limite de unidades, ou quando ocorrer uma nova crise econômica mundial

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  5. Como vimos nas últimas aulas, o Bitcoin e as altcoins levantam várias dúvidas, principalmente sobre as bolhas econômicas que elas estariam gerando. Vendo o material desta sessão, vejo os economistas estão sim observando essa crescente. Talvez problemas da limitação de termos técnicos atrapalhem, mas como é de uma influência econômica forte, até mesmo pessoas da área de tecnologia procuram estudar economia para ter melhor entendimento de como uma moeda funciona, que fatores sociais, políticos e históricos, influenciam e influenciaram as moedas.

    Percebo que muitos apontam para a “bolha do bitcoin”, mas não comentam sobre as ferramentas e tecnologias que as acompanham. Um dado como esse pode ser melhor interpretado, vendo outros materiais e impressões desses mesmo autores, para ver se eles não estão confundindo o bitcoin com suas variadas tecnologias que a compõem (como a blockchain, por exemplo). Mas vemos que existe uma pontuação certa no que eles criticam: a crescente do bitcoin em pouquíssimo tempo e como seus valores possui variações muito grandes.

    Isso é apontado muito bem pelo Jim Rickards no seu vídeo, onde comenta sua preferência do ouro em comparação ao bitcoin. Essa preferência é bem defendida por ele, pois ele ainda não teve possibilidade de experienciar como o essas criptomoedas se comportam em tempos de crise. Outras moedas físicas, e outras formas de troca por valor, já tiveram seus momentos de crise e foram observadas como se comportaram, mas as criptomoedas são novas e não tiveram momentos reais, como o estouro de bolha por exemplo.

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  6. O Bitcoin desafia a forma como os economistas pensam sobre o dinheiro. Em um dos vídeos (Bitcoin - An economist’s perspective) é comentado um pouco sobre teoria monetária. O Bitcoin e outras criptomoedas não cumprem os critérios do que é considerado dinheiro tradicionalmente, mas um ponto a ser levado em consideração é que algo pode vir ser considerado dinheiro dependendo da aceitação do mesmo como dinheiro pelas pessoas, mesmo sem ter um valor intrínseco.

    O artigo de Robert Murphy menciona que, do ponto de vista econômico, a principal atração do Bitcoin é a escassez, que é garantida matematicamente pelos protocolos do Bitcoin. O autor argumenta que uma vez que o Bitcoin não é vulnerável a eventos externos ou tecnológicos que levem a um aumento da quantidade de moeda e sua consequente perda de valor, o Bitcoin não poderia sofrer inflação causada por fatores internos. Segundo o autor, essa escassez assegura um poder de compra mais seguro que outros sistemas.

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  7. Inúmeros economistas tem discutido, principalmente nos últimos anos, sobre o impacto que as moedas virtuais tem causado e que causarão em um futuro próximo. Alguns afirmam que apesar da forte volatidade de preços do bitcoin ter assustado investidores do mundo inteiro, no início desse ano, essa baixa não indicou um fim para a moeda virtual, pois as moedas virtuais são apenas a face mais visível de todo o movimento do blockchain. E é na blockchain que encontramos uma tecnologia totalmente disruptiva. Os especialistas afirmam que as moedas virtuais estão mudando a forma como muitos economistas enxergam as transações, e que possui um futuro ainda mais promissor do que o presente.

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  8. Hugo Ricardo Baia da Silva11 de junho de 2018 às 15:40

    Muito se especula sobre o valor do Bitcoin para os próximos dias, meses ou anos. Com a recente alta do valor do Bitcoin no ano passado, onde o valor do ativo subiu mais de 900%, muitas pessoas passaram a investir em criptomoedas até sem entender nada sobre o assunto. Os mais críticos afirmam se tratar de uma bolha financeira, mas é certo que todo ativo que tem seu valor aumentado demasiadamente tende a passar por um período de correção. O que eu espero para o futuro do Bitcoin, pessoalmente, é o aumento da adoção da criptomoeda como meio de pagamento, tentativas regulatórias de organizações e uma mudança de paradigma cada vez maior no mercado financeiro.

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  9. O bitcoin é sem dúvida uma tecnologia promissora. Sua autonomia e descentralização constituem o maior aparato monetário dos últimos tempos. A ausência de agências reguladoras ou outras instituições que porventura poderiam interferir no seu funcionamento, mostra como a comunidade tem o poder de se organizar em busca de um ambiente menos propenso à falha, onde poucos não acumulam recursos de muitos. Dizem os especialistas que o Bitcoin é uma moeda sem relações com commodities ou outros aparatos monetários representativos. Dizem também que o Bitcoin é uma moeda no máximo deflacionária (tal fato só deve ocorrer no próximo século). Então por quê não o usamos, plenamente, como dispositivo de troca para bens e serviços? Acredito que os cidadãos comuns, em suas transações corriqueiras, não pensem em instituições centralizadoras ou agências reguladoras enquanto compram um cafézinho ou contratam um serviço. Para mim, o Bitcoin ainda possui, apesar de sua tecnologia disruptiva, forte conexão com os meios monetários tradicionais. Cidadãos investem em bitcoins em busca do retorno monetário comum, seja Dólar, Euro ou Real. O que falta é entregar à comunidade global um ponto de vista diferente do Bitcoin. Devemos pensar que tal moeda é um objeto de comercialização à parte de qualquer outro bem de troca, seja cédula ou ouro. Só assim poderemos alavancar os efeitos do Bitcoin na economia, sem criarmos bolhas especulativas tradicionais até demais.

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  10. Economistas e investidores deram suas opiniões sobre o Bitcoin. Mas os pontos de vista variam, alguns acreditam que os investidores devem manter seus investimentos em bitcoin, porém uma grande maioria pelo que já tive a oportunidade de ler, também alertam sobre ser uma bolha, enquanto outros indicam outras criptomoedas. Há certamente muito alvoroço em torno do Bitcoin e outras criptomoedas, e esse é o caso das bolhas em geral. A psicologia das bolhas alimenta a pessoa. A pessoa se torna mais convencida de que vai funcionar. E quanto mais alto for o preço, mais o convence de que você está certo. Mas não está aumentando porque vai funcionar. Está acontecendo por causa da especulação. É nisso que a grande maioria acreditava e ainda acredita.

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  11. Comentario Sessão Virtual - Economistas

    É interessante ver a opinião já se tornando mais equilibrada entre os economistas, apesar de os mais concervadores ainda acharem que o bitcoin é apenas algo de momento. Notável são os que decidiram entender sobre o assunto para poder de fato comentar suas opiniões sem sair repreendendo a tecnologia como primeira opção. Acredito que ainda vamos ver muitas opiniões divididas sobre as criptomoedas apesar de já termos diversos economistas buscando se especialiazar na área. O que torna o trabalho de análise de um economista sobre as criptomoedas, ainda mais difícil, é a alta volatilidade do mercado, onde os motivos de variação da moeda podem estar ligados a diversos fatores que ultrapassam os das moedas centralizadas do mundo real. Acredito que as especulações são algo que claramente vão influenciar o preço da moeda, o que pode dificultar a previsibilidade da moeda, e acabar dando enfase a alguns economistas de que as moeda não possuem segurança suficiente para ser algum investimento ou algo confiável.

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