Leitura:
Bitcoin: A Peer-to-Peer Electronic Cash System
How Bitcoin Works Under the Hood
A Guide to Bitcoin (Part I): A look under the hood
Audiovisual:
Ever wonder how Bitcoin (and other cryptocurrencies) actually work?
How Bitcoin Works Under the Hood
Lecture 1 — Intro to Crypto and Cryptocurrencies
Na minha visão inicial, uma coisa que dificulta bastante a popularização das criptomoedas é a fragmentação delas. Qualquer um pode criar uma, o problema é muito do convencimento de que aquilo tem valor. Por isso, noções e conceitos sobre economia engrandecem o debate.
ResponderExcluirA visão que Satoshi teve em usar 'Prova de Trabalho' para contornar o problema de 'double spending' do 'framework' de moedas virtuais foi realmente algo incrível de se ver, antes de ler sobre, não fazia ideia que existia um 'framework' assim, e que de fato uma solução de Satoshi criou uma nova economia. Acho que muita gente não sabe disso na verdade. Outro ponto que também me sinto perdido é pela quantidade de cripto moedas existentes e a falta de noção de quais valeriam realmente a pena investir, seria interessante saber alguns detalhes básicos que tornaria uma moeda viável a longo prazo.
ResponderExcluirSeja lá quem for Satoshi Nakamoto, ou o que,
ResponderExcluirele criou uma revolução que acredito ainda está engatinhando para em breve tomar o mundo.
É importante refletir que embora o Bitcoin pudesse ter sido o grande foco de Satoshi Nakamoto, a criptomoeda é apenas uma das diversas aplicações da tecnologia BlockChain. Temos contratos inteligentes, redes P2P e diversas outras aplicações que não foram inventadas mas que podem usar
a BlockChain.
Seu trabalho, em conjunto com 40 anos de estudo sobre criptografia e computação, não só construiu as bases práticas para um novo tipo de tecnologia, como possivelmente irá influenciar outros campos também.
A revolução das criptomoedas teve início em 2009 e cresce cada vez mais conforme os anos se passam. A ideia de dinheiro da maneira como conhecemos passa a ser desafiada, começamos a questionar se é necessário ter uma unidade de poder centralizado para fiscalizar nossos movimentos financeiros.
ResponderExcluirAcredito que a rejeição por parte de uma parcela da população tem dois grandes motivos:
O primeiro sendo a falta de informação mesmo, não sabendo como a tecnologia funciona julgam como fraude ou esquema de pirâmide financeira.
O segundo é que assim como a internet foi uma ideia muito a frente de seu tempo, as criptomoedas não se encaixam perfeitamente na sociedade atual, onde sistemas financeiros se limitam a barreiras nacionais com suas moedas fiduciárias.
A tecnologia Blockchain é realmente interessante, seu escopo supera o das criptomoedas, o próprio governo americano utiliza essa tecnologia para guardar seus arquivos. Entretanto essa tecnologia não é comprovadamente segura contra computadores quânticos. Para isso é preciso que as moedas comecem a se preocupar com a criptografia pós-quantica, como é o caso a Iota e algumas outras
ResponderExcluirUma nova informação que eu desconhecia era em relação a transação de Bitcoin. Quanto maior o número de blocos que são acrescentados ao topo do bloco dessa transação em questão, maior a dificuldade de se criar uma cadeia de blocos maior do que a naturalmente criada. Em resumo, quanto mais “enterrado” está o bloco, mais difícil será desenterrá-lo para desfazer a transação. E um senso comum é que uma transação torna-se irreversível após ser “enterrada” embaixo de seis blocos, mas em geral as carteiras já creditam ao detectar a transação no mempool.
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ResponderExcluirInteressante notar que a tecnologia Bitcoin baseia-se fortemente na matemática para assegurar que inúmeras transações diárias não são fraudulentas de forma distribuída sobre toda a rede. Confiar no julgamento de terceiros sem nenhuma prova de trabalho não traz nenhuma comprovada segurança a um sistema monetário. Bancos e instituições financeiras, que centralizam enormes recursos financeiros, falham em assegurar um sistema resistente à falhas e ações fraudulentas. A tecnologia bitcoin traz todo um aparato monetário descentralizado e confiável porque torna qualquer ação fraudulenta difícil de ser replicada graças à artifícios matemáticos que asseguram que uma dada informação só pode ser corrompida se uma enorme quantidade de recursos computacionais seja empregada, o que torna tais ações inviáveis para qualquer agente malicioso. O fato dos nós da rede não precisarem confiar em terceiros sem uma prova de trabalho, torna a moeda segura, robusta e descentralizada, trazendo uma alternativa inovadora à sistemas monetários já ultrapassados e que recorrentemente estão relacionados à fraudes, golpes, crises financeiras etc.
ResponderExcluirAs criptomoedas surgiram e se popularizaram de forma bastante rápida. Hoje elas são o tema de várias discussões, algumas até polêmicas, como a fato de a maioria das criptomoedas não possuir regulamentação por parte de um governo ou organização. Muitos apoiam essa não-regulamentação por ser uma forma se libertar da influência de pessoas/organizações poderosas, outros criticam pelo fato de não ter uma organização de credibilidade que garanta/regule o valor da criptomoeda. Uma coisa interessante para observar é o posicionamento de governos e empresas financeiras diante da popularização das criptomoedas, será que irão apenas observar ou irão agir de alguma forma para sabotar esse tipo de moeda?
ResponderExcluirPara entender o conceito de criptomoeda se faz necessário primeiramente entender um pouco de criptografia. Os designers de criptomoedas em geral utilizam funções matemáticas de hash criptográfico para garantirem que as suas moedas e transações sejam seguras. Essas funções devem possuir algumas características para que sejam eficazes na sua tarefa. Elas devem ser livres de colisões (devem evitar que duas entradas possuam a mesma saída), devem esconder a mensagem de entrada e devem ser puzzle-frendly, ou seja, devem ser tão difícil encontrar uma maneira de fazer o caminho inverso da função que a única maneira viável de tentar fazê-lo seja testando diferentes entradas para encontrar um hash específico. A função utilizada no bitcoin é chamada de SHA256 (Secure Hash Algorithm). Essas funções são a base das cripto moedas e com elas se podem criar estruturas de dados simples como o block-chain (que é basicamente uma lista encadeada) que utilizam a ideia de ponteiros de hash para lincar os blocos. Essa estrutura é utilizada para o "ledger" ou livro-razão do bitcoin, que armazena o histórico de transações de maneira segura e evitando problemas como o double-spanning.
ResponderExcluirO blockchain e as criptomoedas, realmente, foram algumas das criações mais promissoras dos últimos tempos. É interessante, e intrigante, saber que o verdadeiro Satoshi Nakamoto não quis se identificar. Por ter sido ele o criador dessa nova "tecnologia", ele minerou os primeiros bitcoins como forma de demonstração, mas o que na época não valia nem um centavo de dólar, hoje já está valendo mais de 8.000 dólares! Ele possui mais de 1 milhão de Bitcoins, mas que, através dos registros, conseguimos ver que ele nunca utilizou esses bitcoins. Imagino se essa fortuna está perdida para sempre (por perda de uma chave primária, por exemplo) ou se Satoshi Nakamoto está sendo cauteloso para que ninguém o identifique, e assim ele perca seu anonimato.
ResponderExcluirEm uma pesquisa rápida, descobri que existem mais de 1500 criptomoedas em funcionamento atualmente. Me chamou a atenção a criptomoeda Petro, criada pelo governo da Venezuela, que entrou em operação em fevereiro deste ano, e que tem como garantia as reservas de petróleo da Venezuela. Essa é a primeira criptomoeda criada por interesse de um governo, mas outros países já demonstraram interesse em criar uma criptomoeda, como a Estônia e Israel. Governos têm prioridades diferentes ao criar criptomoedas, mas não deixa de ser curioso que governos estejam usando algo que foi inicialmente pensado para não necessitar de intervenção dos mesmos.
ResponderExcluirVendo o funcionamento da Criptomoeda, vejo o quão complexo está sendo minerar bitcoins, pois se o próprio sistema se auto regula a dificuldade de mineração, para muitos pequenos mineradores, será inviável o trabalho, pois estariam gastando mais em energia do que a chance de ganhar com o bitcoin. Fazendo uma pesquisa, descobri que o consumo de energia atual para mineração está na escala de consumo em países como Dinamarca e Marrocos, o que assusta. As demoras em processar a transferência é algo que afeta o uso da moeda para situações mais mundanas, o que força ou a redução de uso para esses casos, ou a criação de novas moedas para esses fins específicos, o que é preciso muitas observações sobre como elas estão realmente funcionando.
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