terça-feira, 22 de agosto de 2017

Como o Bitcoin atinge descentralização

Leitura:
"Chapter 2: How Bitcoin Achieves Decentralization" do livro Draft textbook: Bitcoin and Cryptocurrency Technologies
Chapter 2: "How Bitcoin Works" do livro Mastering Bitcoin
Bitcoin white paper

Audiovisual:
Lecture 2 — How Bitcoin Achieves Decentralization
Bitcoin & Blockchain Lecture
YOW! 2016 Jan Moller - How the Bitcoin Protocol Actually Works
Consensus Algorithms, Blockchain Technology and Bitcoin UCL - by Andreas M. Antonopoulos

6 comentários:

  1. A validação da transação através do consenso distribuído é de fato um avanço considerável e muito bem aplicado pelo Bitcoin. Apesar da alta descentralização do Bitcoin, ele não chega a ser completamente descentralizado e diz-se que nenhum sistema pode alcançar tal característica. No ponto da quebra da descentralização do Bitcoin é que está grande problema para essa criptomoeda. Existem pequenos grupos de mineradores que agregam partes consideráveis da validação das transações com o poder computacional, às vezes dedicado e especializado para isso, de seus dispositivos. Do ponto de vista técnico não impede a realização das transações, mas isso fere o que foi desejado pela comunidade inicial do Bitcoin.

    A princípio a centralização das validações das transações nesses grupos não parece ser um problema pois são muitas as transações, mas em se alcançando uma maioria simples de validadores em favor de uma causa comum deturpada, então aí haveria grande problema.

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  2. Por ser descentralizada a rede bitcoin deve resolver o problema do double-spending sem utilizar uma figura central para verificar as transações. Uma transação é uma operação que consome uma entrada e gera uma saída, permite transferir moeda de um usuário para outro(ou para si mesmo). Nela é preciso conter um identificador, uma ou mais assinaturas, a origem da moeda sendo consumida (um hash) e a quantia gerada. É preciso checar se a moeda sendo gasta em uma transação não foi utilizada previamente para evitar que um usuário realize o “double-spending”. Quando uma transação é realizada, ela é transmitida para o resto da rede por meio de um broadcast. Os participantes da rede podem verificar se transação é válida ou não. Dessa forma, se uma pessoa tenta gastar a mesma moeda mais de uma vez a transação provavelmente não será validada. Esse mecanismo funciona com o pressuposto de que nós não-maliciosos constituam a maioria da rede.

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    1. O Blogger não está encontrando sua identificação: note que seu post aparece como de autoria de "Isabela". É importante que apareça seu nome e sobrenome. Providencie a reparação.

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  3. É muito interessante o fato de existir uma moeda que traz um conceito de descentralização, ainda mais porque durante séculos estamos usando o mesmo modelo onde grandes instituições (governo, bancos, grandes corporações etc) são quem decidem o valor da moeda e detém total poder sobre ela.

    O fato de qualquer um poder baixar o cliente Bitcoin e começar a fazer parte da rede é bastante revolucionário, pois deixa de lado o aspecto burocrático do sistema financeiro centralizado tradicional.

    Uma coisa que pode deixar as pessoas com um pé atrás ao utilizar um modelo descentralizado, é a segurança, pois diversas pessoas possuem acesso a todas informações sobre todas transações. E é nessa parte que entra as técnicas de criptografia e problema de identidade, tornando esse processo mais seguro.

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  4. Um dos pontos-chave do bitcoin está na ausência de uma entidade central que realiza a validação das transferências entres os usuários. De fato, são os próprios membros da comunidade que fornecem poder computacional de seus próprios dispositivos para poder realizar as operações de validação.

    Em troca do processamento, podem acabar recebendo uma espécie de gorjeta pelos serviços prestados. Inclusive, muitos dos usuários dedicam-se bastante ao processo de mineração de bitcoins, visando aumentar o valor que recebem em gorjetas.

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  5. Por ser descentralizada a rede bitcoin deve resolver o problema do double-spending sem utilizar uma figura central para verificar as transações. Uma transação é uma operação que consome uma entrada e gera uma saída, permite transferir moeda de um usuário para outro(ou para si mesmo). Nela é preciso conter um identificador, uma ou mais assinaturas, a origem da moeda sendo consumida (um hash) e a quantia gerada. É preciso checar se a moeda sendo gasta em uma transação não foi utilizada previamente para evitar que um usuário realize o “double-spending”. Quando uma transação é realizada, ela é transmitida para o resto da rede por meio de um broadcast. Os participantes da rede podem verificar se transação é válida ou não. Dessa forma, se uma pessoa tenta gastar a mesma moeda mais de uma vez a transação provavelmente não será validada. Esse mecanismo funciona com o pressuposto de que nós não-maliciosos constituam a maioria da rede.

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