quarta-feira, 12 de abril de 2017

A Plataforma Ethereum

Leitura:
Ethereum
A Next-Generation Smart Contract and Decentralized Application Platform (White Paper)
ETHEREUM: A SECURE DECENTRALISED GENERALISED TRANSACTION LEDGER - EIP-150 REVISION (Yellow Paper)

Audiovisual:
DEVCON1: Understanding the Ethereum Blockchain Protocol - Vitalik Buterin
DEVCON1: Ethereum for Dummies - Dr. Gavin Wood
Devcon2: Ethereum in 25 Minutes
Vitalik Buterin explains Ethereum
Palestra com Alexandre van de Sande - DEMOCRACIA NA HISTÓRIA



11 comentários:

  1. O fundamental para Smart Contracts seria a capacidade de criar protocolos ou plataformas que permitam, por exemplo, que as transações sejam feitas sem envolvimento humano. O maior desafio enfrentado Blockchain agora é como criar Smart Contracts que não podem ser explorados por hackers. Um dos problemas mais difíceis de resolver é o erro humano, pois geralmente em um bom software você tem entre 10 e 20 erros por 1.000 linhas de código (sabemos que as pessoas cometem erros…). Smart Contracts são muito mais complexos do que as taxas de erro são susceptíveis de ser muito maior, razão pela qual tanto esforço está sendo gasto agora na construção de algum tipo de sistema de verificação para o código que vai apoiá-los. Acredito que veremos algo interessante no caminho de uma solução para o problema dos Smart Contracts em breve, e a Ethereum estará no centro de qualquer solução desse tipo.

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  2. Podemos dizer que o maior legado de Satoshi Nacamoto, desenvolvedor do Bitcoin, não foi a moeda em si, mas a tecnologia na qual ela foi criada. O Ethereum, assim como a bitcoin, é uma rede descentralizada de código aberto baseada em blockchain controlada e operada pelos usuários.
    Apesar do Ethereum ser usado como uma criptomoeda, pode ser aplicado muito além disso. Permitindo que desenvolvedores de qualquer lugar crie e distribua contratos inteligentes. Possibilita que um usuário comum crie um smart contract através de um sistema descentralizado que dispensa qualquer tipo de controle ou intermediação. A Ethereum pode ser entendida como um computador descentralizado, onde todos tem acesso aos mesmos dados e também onde é possível hospedar aplicativos.

    Yasmine dos Santos(ycps)

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  3. O Ethereum é uma ideia incrível, uma plataforma em que é possível desenvolver aplicações descentralizadas que utilizam a tecnologia de blockchain. Uma das funcionalidades do Ethereum são os smart contracts, que permitem aos usuários trocar qualquer coisa de valor entre eles sem a necessidade de um mediador, se e somente se o contrato criado for satisfeito a troca é efetuada. Esses smart contracts são imutáveis e a chance de fraude é muito pequena, pois como dito acima esses contratos são validados e armazenados num sistema de blockchain. O grande problema, ao meu ver, com esses contratos é a forma em que eles são tratados quando umas das partes é lesada, o contrato não pode ser cancelado e tratar do caso na justiça pode ser extremamente complicado já que os participantes dos contratos podem estar em qualquer lugar do mundo.

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  4. Os pontos mais interessantes do Ethereum na minha opinião são a sua aplicação do o conceito de p2p a diversas aplicações (esse é um ótimo modo de transferência de dados), a descentralização dos dados e aplicações da plataforma ( o que aumenta a segurança contra ataques direcionados, pois os dados estão em vários lugares na rede) e também a aplicação dele como uma espécie de Kickstarter descentralizado

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  5. A maior diferença entre Ethereum e Bitcoin, além de sabermos qual a mente responsável pelo protocolo, é a presença de uma linguagem de script turing-completa que possibilita a escrita de contratos inteligentes e aplicações descentralizadas. Para suportar esse script com a presença de loops e contornar o problema da parada, o Ethereum usa um token limitado chamado de “Gas” para dar um custo ao usuário que submete o script baseado na quantidade de passos de seu algoritmo. A ideia de um contrato inteligente é que suas regras sejam definidas e reguladas pelo próprio código, isso possibilita fugir de diferentes interpretações segundo a lei de um contrato tradicional já que o código só tem uma única interpretação que é executada.

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  6. O bitcoin foi uma revolução quando falamos sobre moedas e sistemas financeiros, um dos conceitos para a viabilidade e que dá suporte ao bitcoin foi o blockchain. E porque não incluir esse conceito nas mais variadas aplicações? Essa a ideia da plataforma Etherium e seus criadores tiveram uma ideia muito boa, trazer tal conceito de blockchain para qualquer tipo de aplicações. Claro que para isso foi necessário a inclusão de outros conceitos - como o smartcontract e o gas - e a algumas modificações na linguagem de programação do bitcoin - deixando-a mais poderosa. Dar o poder de decisão aos nós não apenas em questões financeiros, mas também para outras aplicações criadas dentro da plataforma é uma maneira(até barata) de descentralizar o poder de decisão e deixar tal poder mais “justo”.

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  7. Acredito que uma das maiores vantagens do etherium em relação aos outros protocolos de criptomoeda é devido a linguagem de script universal utilizada, pois ela permite aos desenvolvedores de todas partes do mundo escrever seus próprios contratos, distribuindo-os na rede descentralizada do Ethereum. Assim, ao contrário do Bitcoin onde a idéia é substituir o cartão de crédito convencional, o Etherium por meio de smart contracts poderá substituir qualquer tipo de contrato como compra e venda, contrato de trabalho, certidões de nascimento, etc.

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  8. Uma coisa que achei muito interessante a respeito dessa plataforma foi a versatilidade com a qual o conceito de blockchain pode ser aplicado.

    Pesquisando um pouco mais, vi que, em 2015, a IBM e a Samsung, unindo três protocolos [compartilhamento de arquivo (BitTorrent), contrato inteligente (Ethereum) e mensagem P2P (TeleHash)], foram capazes de desenvolver uma PoC para um sistema que utiliza características das criptomoedas para criar uma rede de dispositivos autônomos - uma IoT descentralizada.

    Utilizando Ethereum, as duas empresas foram capazes de modificar uma máquina de lavar que encomendava seu próprio detergente quando este chegava ao fim, abria chamado na manutenção quando quebrava e lavava as roupas quando a energia estava o mais barato possível. Sempre mantendo a comunicação entre vários dispositivos da casa do usuário, para que houvesse a melhor tomada de decisão possível.

    Segue link para o documento sobre o sistema criado:
    ADEPT: An IoT Practitioner Perspective - http://bit.ly/2oYWGJ6

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  9. O Ethereum é visto como mais ágil e adaptável do que Bitcoin. Ele é de design aberto , ou seja, qualquer um pode juntar-se à rede e ver toda a atividade na sua Blockchain. O Ethereum é bem adaptado para servir como base para um número muito grande de ambos os protocolos financeiros e não-financeiros nos próximos anos. Uma das diferenças que acho interessante salientar é que na Blockchain do Ethereum o aplicativo roda na rede dele, enquanto na Blockchain do Bitcoin lida-se com o registro.

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  10. Achei bem interessante o fato do Ethereum não ser apenas mais uma plataforma para moeda virtual, e sim plataforma utilizada para construção de aplicações descentralizadas, de forma que os desenvolvedores possam trabalhar com ferramentas de suas preferências para contribuir com o negócio. A versatilidade é impressionante, qualquer programa escrito como um smart contract pode ser executado pela rede. Por outro lado eles devem ser bem definidos, porque eles são imutáveis e decidem a resultado das transações, tudo automaticamente.
    Embora seja mais rápido que o Bitcoin, ainda existe um trade-off entre a descentralização e velocidade de processamento, já que ainda é necessário garantir confiabilidade.

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  11. Ethereum é, sem dúvida, a forma mais interessante de aplicação da tecnologia blockchain. Apesar de também possuir uma moeda descentralizada, o Ether, e, como a Bitcoin, usar a tecnologia da blockchain para gravar e verificar transações, as semelhanças acabam por aí.

    Essencialmente Ethereum é o primeiro computador descentralizado do mundo, usando a Internet e uma blockchain para manter sua sincronia e integridade. Basicamente, qualquer pessoa pode escrever algum código na rede, o qual Ethereum executará automaticamente para fazer coisas como escrever websites, armazenar e executar contratos, consolidar um projeto ou empresa via financiamento coletivo, vender bens e serviços, e muito mais. Por exemplo, uma gravadora de música pode criar um smart contrat no Ethereum que automaticamente paga artistas toda vez que suas músicas são ouvidas em qualquer parte do mundo.

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