segunda-feira, 6 de março de 2017

O que é Bitcoin? (2017.1)

Leitura:
O que é Bitcoin?
33 Indicators that Bitcoin is not slowing down
"Chapter 1: Introduction to Cryptography & Cryptocurrencies" do livro Draft textbook: Bitcoin and Cryptocurrency Technologies
Chapter 1: "What is Bitcoin?" do livro Mastering Bitcoin

Audiovisual:
O que é Bitcoin? (Dublado em português)
O que é BitCoin?
Bitcoin - O Fim do Dinheiro Como Conhecemos
Bitcoin: The End of Money as We Know It (Entrevista com Torsten Hoffman)

13 comentários:

  1. Em boa parte dos casos em que a tecnologia tenta substituir um sistema existente, observa-se uma forte oposição dos indivíduos que tiram proveito da situação atual daquele sistema.

    Um caso recente é a oposição dos taxistas ao Uber, que geralmente cobra uma tarifa menor dos usuários e que apresenta menos obstáculos para potenciais motoristas (https://www.uber.com/pt-BR/drive/requirements/). A tecnologia (nesse caso, aplicativo que permite que quase qualquer carro seja usado como táxi) leva a uma concorrência maior, o que permite que os usuários tenham mais opções quando desejam se locomover.

    No caso do Bitcoin, a oposição vem principalmente do sistema bancário, que segundo Andreas M. Antonopoulos no documentário 'Bitcoin - O Fim do Dinheiro Como Conhecemos', exibido em sala: '(...) is parasitic in nature'. Tal oposição, mesmo que esperada, ainda consegue atrasar uma aceitação mais ampla do Bitcoin.

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  2. Existe uma certa resistência ao uso do bitcoin por grande parte das pessoas, principalmente por ser um negócio novo e, como todo negócio novo, existem riscos que envolvem, por exemplo, o valor do bitcoin ser bastante volátil. A questão da segurança é outro ponto forte, pois o bitcoin não é controlado por uma entidade financeira, mas sim pelos usuários de maneira coletiva, quebrando totalmente a ideia que conhecemos de um sistema finananceiro. Outro ponto é que, como o bitcoin não é uma moeda fisíca, ou seja, as transações são acessadas por uma chave privada, no caso da perda dessa chave, é impossível recuperar as bitcoins. Acho que antes de investir em bitcoins é preciso pesquisar bastante, entender como funciona e os riscos envolvidos.

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    1. "Unknown", favor providenciar sua identificação

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    2. Jsmn. Acredito que tenha dado algum problema na hora de publicar professor!

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  3. O bitcoin ainda está em uma fase de aceitação, imagino que, da maneira como as redes sociais começaram, ainda terão muitas fases a ser alcançadas por essa nova moeda antes que ela se torne um sucesso mundial.

    Na medida que as redes sociais foram evoluindo e se adequando (em termo de features, como por exemplo: O myspace permitia que os usuários se comunicassem por uma lista de email, já o orkut permitia a criação de comunidades e fóruns, o facebook permite que seu user escolha o que quer ver, grupos, pessoas, notícias, etc. Resumindo, cada vez mais essas redes sociais resolveram focar num ponto, que nesse caso, seria a simplicidade de receber informações como um jornal pessoal. Esse ponto foi o que atraiu o público base para a aplicação mais "evoluída") o número de usuários foi aumentando exponencialmente.
    Fazendo um paralelo entre esse desenvolvimento das redes sociais e sobre como pode acontecer um "boom" do bitcoin, ainda se fará necessária uma reformulação em termos de funcionamento e de mostrar uma funcionalidade que seja mais evoluída do que a que temos no momento (do que a dos bancos, principalmente). É isso que irá atrair o público necessário para a consolidação da moeda.

    O bitcoin é, atualmente, uma moeda que oferece um benefício em relação às outras moedas que, na minha opinião, não é atrativo o suficiente para que a base de usuários necessária para alavancar o processo comece a utilizá-la assiduamente.

    (Base de usuários necessária é o que eu entendo como um número de usuários suficiente para que a grande massa se sinta forçada a utilizar aquela tecnologia)

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  4. Tomando o Brasil como referência, é bem difícil visualizar Bitcoins (ou outras criptomoedas) sendo utilizadas em grande escala. Digo isso porque se, ainda hoje, existe o medo em realizar compras online, imagine transformar o seu dinheiro (que é tangível) em algo virtual...

    Os pontos levantados por Juliane e João, por exemplo, são alguns dos alicerces da barreira que as moedas eletrônicas enfrentam.

    Como toda moeda, confiança é a chave para o sucesso da Bitcoin (ninguém quer dormir rico e acordar pobre) e vai ser difícil, embora eu acredite que NÃO é impossível, vencer a "competição" com moedas já consolidadas.

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  5. bitcoin é uma criptomoeda gerada via internet por um processo de mineração e o Bitcoin é o protocolo e conceito por trás de cada bitcoin. O bitcoin é gerado como uma forma de recompensa aos serviços prestados pelos usuários que são mineradores. Este processo consiste na utilização da máquina para processar inúmeras transações.
    Esta moeda possui a desvantagem de ter o valor volátil e possui pouca aceitação porque ainda existem muitas pessoas que a desconhecem. Porém suas vantagens conseguem superar as desvantagens.
    O bitcoin teve grandes conquistas no ano passado, chegando a atingir o valor de R$3.699, sendo este o maior preço da história da moeda. A escassez do bitcoin é a principal característica que gera valor e por isto a demanda, ou seja, a vontade das pessoas em comprar ou vender que determina seu valor.

    Yasmine dos Santos (ycps)

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  6. Daniel Ferreira Maida18 de março de 2017 às 10:37

    Ao meu ver, a bitcoin pode ser muito importante por ser um meio de capital que não possui influência do estado e que se comporta de maneira diferente do "dinheiro real". Como a internet é um meio que em breve (segundo o pessoal da google e do facebook) estará disponível para 100% da população mundial, a criptomoeda pode ser uma rota de fuga para uma pessoa que deseja comprar um determinado produto que seja muito caro em seu país por causa do seu valor em dinheiro real e mais barato em bitcoin. Por outro lado, como a bitcoin não precisa ser declarada, operações maliciosas poderiam ser feitas com ela, mas aí caímos na discussão do anonimato que não é o foco aqui.

    Quanto a popularização da bitcoin, eu acho que as pessoas terão mais segurança em usá-la quando a variação do seu valor for mais estável.

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  7. Ao meu ver o maior ganho no uso de bitcoin é ela ser totalmente descentralizada e não ser controlada por nenhuma instituição. Isso elimina a possibilidade de um governo quebrar totalmente a sua moeda como por exemplo a hiperinflação que ocorreu no brasil antes do plano real e mais recentemente a que ocorreu no zimbabwe, onde 175 quadrilhões de dólares zimbabuanos chegaram a valer 5 dólares americanos, causada por um programa do governo que expulsava fazendeiros brancos do país. Apesar do valor do bitcoin ainda ser bastante volátil por ser um mercado ainda pequeno, existem vários indicativos que ele continuará a crescer e consequentemente se tornará cada vez mais estável.

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  8. Um das dificuldades que faz com que o bitcoin não seja tão usado é o fato de que pra uma pessoa o utilizar ela precisa entender como é o funcionamento do mesmo. Mas nem todo mundo que tem muito dinheiro físico tem estudo. Explicando melhor, aqui no Brasil, por exemplo, existem algumas pessoas que teriam condições em investir em bitcoin, sendo que sua riqueza não foi conseguida através de algumas profissão com por exemplo: a pessoa é Engenheiro ou Médico etc. Essa pessoa pode ser uma pessoa não instruída, não ter feito faculdade ou até mesmo não ter terminado o ensino médio. Muitas vezes a pessoa cresceu na vida fazendo shows de algum tipo de música etc. Pra essa pessoa, como pra muitas outras que não são da área de informática, é muito mais simples usar a moeda física.
    Além de tudo isso, falta também uma maior divulgação , pra que a sociedade de um modo geral conheça mais sobre o bitcoin.

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  9. O que separa bitcoin de dezenas de tentativas anteriores de criação de uma economia virtual é o avanço da criptografia ao longo dos anos. Dessa forma, apesar do bitcoin não ser pioneira nesse meio de troca - algo projetado por Wei Dai com o conceito de “b-money” e por Nick Szabo com o “bit gold”, ambos em 1998 - foi a primeira criptomoeda a atingir descentralização verdadeira e a promover alta segurança em transações.

    De fato, com qualquer transação financeira, algum nível de confiança ainda é exigido. Porém, é menos arriscado confiar em alguém no sentido de completar a venda de algum produto do que confiar nele para proteger dados delicados, algo que é delegado ao conjunto de conceitos e tecnologias que formam o bitcoin. Como exemplo, a interrupção da rede PlayStation Network em 2011 foi um resultado de um ataque ao serviço que comprometeu cerca de 77 milhões de contas ao redor do mundo, com cerca de 12 milhões delas contendo dados de cartão de crédito registrados.

    Em suma, bitcoin (e subsequentes criptomoedas, que somam mais 700 em total) é considerada secure by design, ou seja, projetada do zero pra ser o mais seguro possível.

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  10. Atualmente a utilização de bitcoin ainda é pequena, apesar da imensa ascensão. Não são tantos lugares ou estabelecimentos que o utilizam. Grande parte desses usuários são pessoas que entendem e conhecem bastante de tecnologia, não necessariamente de programação, mas entendem como a crypto moeda funciona. Isso acaba acarretando que os primeiros ambientes de utilização em grande escala da moeda é na internet ou sistemas que estão ligados intimamente com ela, PayPal e PSN por exemplo. Esse baixo uso se dá muito por falta de conhecimento em novas tecnologias, podemos fazer um paralelo entre o uso de smartphones e internet. Antigamente essas tecnologias podiam até ser chamadas de “bichos de 7 cabeças”, mas hoje elas fazem parte do nosso cotidiano. Acredito que num futuro próximo o bitcoin irá ser uma moeda relevante durante nosso dia-a-dia, como fazer as compras do mês no supermercado.

    O fato de não depender de um banco ou de alguma instituição formal de regulação, é algo muito bom. Os próprios usuários podem olhar, modificar e sugerir modificações no código, o que num banco tradicional isso não existe. É interessante ver que apesar desse cenário - onde quase não se vê ou fala de bitcoin no mundo real -, o Brasil é um dos maiores compradores da moeda.

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  11. A rede Bitcoin é extremamente segura e, por ser a maior rede de computação do mundo, é muito resistente ao ataque de fontes externas. As transações Bitcoin são garantidas por criptografia de grau militar. Bitcoin permite que se tenha total controle sobre o dinheiro e um nível muito forte de proteção contra fraude. A única fraqueza para a segurança do Bitcoins é o usuário final, mas com uma Wallet bem protegida é possível descansar em paz que o dinheiro está seguro. Há constantemente novas tecnologias Wallet chegando na cena Bitcoin. Uma das mais convenientes e mais seguras é a nova Trezor Hardware Wallet

    O futuro é muito promissor para o Bitcoin. Bitcoin não é apenas uma moeda digital, tem muitos mais casos de uso e descrevê-lo como meramente uma moeda seria errado. O back-end do Bitcoin usa uma tecnologia chamada o 'Blockchain'. O Blockchain é um registro público (banco de dados) de todas as transações na rede Bitcoin. O Blockchain pode ser usado para mais do que a transferência de Bitcoin como uma moeda. Existem atualmente desenvolvimentos em curso para permitir que seja utilizado como um meio de registro de contratos e também para negociação de ações e títulos em peer-to-peer. Como o protocolo Bitcoin é de código aberto, qualquer pessoa pode criar serviços novos e inovadores que se integram com o Bitcoin. Isso não pode ser feito com os atuais sistemas monetários, uma vez que são fortemente restritos e monopolizados.

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