Leitura:
"Chapter 2: How Bitcoin Achieves Decentralization" do livro Draft textbook: Bitcoin and Cryptocurrency Technologies
Chapter 2: "How Bitcoin Works" do livro Mastering Bitcoin
Bitcoin white paper
Audiovisual:
Bitcoin & Blockchain Lecture
YOW! 2016 Jan Moller - How the Bitcoin Protocol Actually Works
Consensus Algorithms, Blockchain Technology and Bitcoin UCL - by Andreas M. Antonopoulos
É realmente difícil acreditar que uma rede de pagamento descentralizada que começou a ser desenvolvida por programadores voluntários, alcançaria um número tão grande de usuários (mais de 2 milhões) e que teria força computacional que supera supercomputadores.
ResponderExcluirA característica principal da inovação está justamente pelo sistema ser descentralizado. Porém existe um serviço de bitcoin chamado Coinbase que funciona de forma centralizada, pois há intervenção de terceiros nas transações, mas a rede bitcoin ainda continua sendo descentralizada pois você tem a escolha de usar ou não uma carteira online (a Coinbase, por exmeplo), podendo assim, usar uma carteira local e negociar diretamente com algum amigo na blockchain através da tecnologia P2P, sem a necessidade da intervenção de terceiros na transação. Acredito que essas carteiras online não quebram o paradigma da descentralização do bitcoin.
Quando os governos perceberem que estão perdendo dinheiro, eles vão tentar controlar o uso da moeda eletrônica de alguma forma.
ResponderExcluirUma forma de regulamentar e controlar o mercado de Bitcoins seria aceitar a moeda como pagamento do imposto de renda. A partir do momento que o governo aceitar receber Bitcoins como pagamento de impostos, ele pode definir o valor da moeda e pode torna-se o dono da maior quantidade de Bitcoins do mundo.
Assim, o governo conseguiria controlar o valor da moeda da maneira que quisesse, tornando-a centralizadas, não?
Blockchain é a tecnologia que da "sustentação" a todas as transações que envolvem bitcoins e é considerada uma tecnologia revolucionária.
ResponderExcluirÉ um sistema de contabilidade que gera registros e os distribui em milhões de computadores. Nenhum banco é dono dos registros.
A descentralização do bitcoin é considerada a sua maior inovação. Por não possuir uma entidade central pode se dizer que não existe nenhum ponto central de falha relacionada as informações. Porém, as empresas criadas dentro do ambiente que lida com a moeda são centralizadas e geridos por pessoas em locais específicos e por isto são suscetíveis a complicações legais. E estas empresas que funcionam como carteiras, muitas vezes, são vistas como a razão da condenação da afirmativa de que o bitcoin é descentralizado. Mas os usuários tem a escolha de utilizarem ou não serviços de empresas centralizadas, como a Coinbase, ou podem se manter no campo das finanças descentralizadas.
Yasmine Santos(ycps)
Creio que no modelo atual da blockchain possa existir um problema de escalabilidade gerado pela maneira na qual se valida uma transação. Hoje em dia todos procuram o máximo de agilidade em questão de compras online, preferindo comprar com o cartão de crédito ao boleto bancário pela rapidez com que a compra é confirmada. Uma compra no cartão de crédito é confirmada em questão de segundos, já uma compra em bitcoin demora em média, atualmente, 10 minutos para ser validada.
ResponderExcluirAo se aumentar o número de usuários da criptomoeda ao extremo, ou número de mineradores teria que ao menos acompanhar esse crescimento para que as transações continuassem sendo confirmadas em um tempo aceitável ou o nível do proof of work teria que ser diminuído, o que tornaria mais fácil a falsificação de uma transação, logo diminuindo o valor da moeda.
Já sabemos como a Bitcoin atinge a descentralização:
ResponderExcluir- planilha publica
- blockchains
- política de incentivo
Realmente foi uma solução inteligente para descentralizar a bitcoin. Focando na parte de validação coletiva, creio que isso pode causar problemas quando se trata de escalabilidade. Se a Bitcoin vier a ser usada em massa, como haverá uma grande concorrência nas transações e atualizações das blockchains e a prática de gorjetas para priorização de transações pode vir a ser uma prática comum entre os usuários da Bitcoin e inclusive pode afetar o seu valor e a sua descentralização
Normalmente o ledger é centralizado em uma fonte que os membros da transação consideram confiável. Isso permite que o receptor da transação saiba que ela é válida ou não olhando para essa fonte.Bitcoin funciona sem uma autoridade centralizada, para isso o protocolo usa artifícios técnicos e um sistema de incentivo que utiliza sua própria moeda como recompensa.
ResponderExcluirPara obter o mesmo grau de confiabilidade de uma forma descentralizada o protocolo apresenta a solução de todos os membros dessa rede terem o ledger localmente, mas isso traz problemas de confiabilidade agora que cada um tem o livro de transações.
Para resolver o problema de falsa identidade o protocolo utiliza conceitos de criptografia para que uma pessoa não gaste bitcoins de outra pessoa.
O protocolo rodando sobre a internet gera problemas de sincronização para resolver isso os nós da rede adotam a maior blockchain com transações válidas como verdade, na prática após um período de tempo todos os nós deveriam ter o mesmo subconjunto de blocos. Isso levanta uma questão interessante que é como saber se a transação que você está interessado está na maior blockchain e será aceita como confirmada por todos os nós ou está na menor blockchain e será descartada pelos nós restantes, na prática não se tem 100% de certeza se a transação foi aceita ou não, o consenso de que uma transação foi aceita é que ela está presente em um bloco que está no mínimo a 6 blocos de profundidade.
Se a criação de blocos fosse descontrolada ocorreriam mais problemas de sincronização e validação de transações, por exemplo, existiriam várias blockchains rolando na rede com diversos tamanhos e diversas transações distintas, isso dificultaria muito saber quais transações foram reconhecidas pela rede e quais não foram. O Bitcoin resolve esse problema de uma maneira bem engenhosa, para que um novo bloco seja adicionada à blockchain é necessário que o nó que deseja adiciona-lo resolva um problema matemático que só pode ser resolvido ao se “chutar” números aleatórios. Tal problema deve ser fácil de se constatar pelos outros blocos da rede que vão aceitar ou recusar a blockchain proposta e deve demorar algum tempo para ser resolvido, assim impedindo o flood de blocos. Os nós que tentam resolver esse problema e adicionar blocos na blockchain são chamados de “miners” e são recompensados pela mesma moeda que eles ajudam a manter, a bitcoin.
Bitcoin é o conceito que cria um novo modelo para uma rede de pagamentos que se estende por todo o mundo, que não tem fronteiras, muito parecido com a internet, que lhe permite executar aplicações financeiras que são controladas por software e, em vez de regras políticas, são controladas por regras matemáticas. O fato de que a rede pode processar pagamentos tão pequenos quanto centésimos de um centavo ou tão grande quanto bilhões de dólares permitirá todos os tipos de aplicações que são impossíveis com o sistema financeiro tradicional.
ResponderExcluirBitcoin dará a todos a mesma capacidade que um banqueiro tem hoje, não apenas sobre o acesso a uma conta bancária, mas o acesso a todo o poder de uma instituição financeira, a capacidade de negociar e transacionar em qualquer lugar do mundo em muito pouco tempo, 24 horas por dia, 365 dias por ano, sem limitações em qualquer moeda.
É interessante pensarmos no conceito de uma unidade monetária descentralizada, pois nos primórdios as moedas eram usadas entre produtores na troca de produtos excedentes. Com o tempo criou-se o conceito de governo e com ele, a ideia de impostos. Algo centralizador, muito parecido com o que temos hoje em dia na questão financeira. Grandes corporações e poucas detem o poder sobre o sistema financeiro. O avanço tecnológico deu parte desse poder para nós novamente, não precisamos de bancos para fazer transações, graças a descentralização do bitcoin.
ResponderExcluirClaro que para alcançar patamar de moeda descentralizada, é preciso ter uma “infraestrutura” para suportar tal conceito. Daí surge a ideia das public ledger e dos blockchains, cada um com papel importante. Os nós na rede são capazes de aprovar ou não as trasações que são distribuídas na rede por outros usuários, aí onde é aplicada a descentralização. Não é apenas uma instituição que aprova a transação, mas sim os outros nós na rede. Claro que existem vários outras ferramentas que auxiliam e dão segurança para a rede, como criptografia e problemas de identidade.
O Bitcoin é descentralizado pelo fato de não depender de sistema monetário nacional e financeiro e pelo fato dele não possuir um ponto central de falha. O bitcoin pode ser comprado ou vendido por qualquer um, em bolsas (sites) online e é através destas transações devira o seu valor. Mas analisando mais profundamente, o bitcoin
ResponderExcluirpode ser considerado centralizado, pois o aumento da complexidade no processo de mineração o grupo de mineradores que possuem mais recursos, tendem a tornar o bitcoin ainda mais seleto. Ou seja, o bitcoin centraliza o poder na mãos de quem possui mais bitcoins e mais recursos para obtê-los.
A maioria dos serviços e negócios que surgem do Bitcoin são centralizados: são administrados por pessoas específicas, em locais específicos com sistemas computacionais específicos e, por esses motivos, são afetados por problemas legais específicos. Por exemplo, a estrutura do Coinbase, um dos maiores serviços de pagamentos em Bitcoin existente, não é de forma alguma decentralizado.
ResponderExcluirPorém, isso não torna o Bitcoin em si centralizado, pois existe uma diferença entre centralização coercitiva (o que é forçado aos clientes; o sistema monetário mundial se baseia nisso) e centralização baseada em mercado. Bitcoin possui este último; a característica principal desse modelo é a capacidade de optar não fazer parte de algum serviço. Ou seja, um usuário do Bitcoin nunca é forçado a utilizar um serviço centralizado - ele pode deixar de usar o Coinbase, por exemplo, sem sofrer prejuízo algum, ao contrário de serviços como bancos, onde o cliente só pode participar de uma forma significativa se usar um banco e seu sistema de moeda associado.