Leitura:
On Decentralizing Prediction Markets and Order Books section 6
Chain Protocol Whitepaper
Audiovisual:
Introduction to Chain
Keynote: Vicky Bindra & Adam Ludwin (Visa & Chain)
DC Blockchain Summit - Keynote: Adam Ludwin, CEO, Chain
E675: Adam Ludwin CEO Chain on creating his tool for top financial firms to use blockchain; DAO hack
O Chain é um protocolo para organizações criarem suar próprias plataformas baseadas em blockchain. O fundador da Chain, Adam Ludwin, diz querer tirar o foco da tecnologia em si e mostrar o benefício estratégico da blockchain. As tecnologias convencionais que são usadas por instituições financeiras para realizar transações normalmente são muito mais complicadas e compostas por um número bem maior de passos do que a transferência de dinheiro físico a qual estamos acostumados. A mudança desses sistema para sistemas baseados em blockchain permite o que ele chama de "Money Over IP", onde tudo isso é simplificado. Uma diferença entre Bitcoin e Chain é que Bitcoin simplesmente cria uma moeda digital nova, enquanto Chain trabalha para garantir os benefícios da blockchain para os ativos já existentes, como o dólar. A Chain escolhe se aliar com instituições já consolidadas no mercado porque elas, em tese, podem ser confiadas para digitalizar esses ativos. Uma das empresas maiores que já aderiram foi a VISA, com o programa VISA B2B Connect, que deve ser lançado em 2017. O Connect facilita pagamentos internacionais entre empresas. Um pagamento que poderia demorar uma ou duas semanas é substituido por algo instantâneo ou pelo menos muito mais rápido (e rastreável, que nem um pacote dos correios). Isso traz uma vantagem muito grande para empresas, que precisam planejar muito bem as suas finanças.
ResponderExcluirAs blockchains apresentam-se como uma possibilidade interessante para empresas que trabalham no mercado financeiro, devido à sua alta confiabilidade, relativa segurança, e simplicidade de operação quando comparadas com os sistemas tradicionalmente utilizados por instituições financeiras.
ResponderExcluirAnalisamos em especial a Chain, uma empresa que foi criada para comercializar um protocolo de mesmo nome que permite o uso de blockchain para gerenciamento de ativos existentes (ao contrário da blockchain do Bitcoin, que serve primariamente para gerenciar o próprio Bitcoin).
A principal diferença de protocolos baseados em Blockchain para os protocolos atualmente utilizados nas finanças digitais é que na Blockchain uma transação é realizada como um único passo, enquanto nos protocolos tradicionais existem muitos passos envolvidos para a realização de uma transação. Além disso, a Blockchain por sua própria natureza mantém um histórico de todas as transações realizadas sem maiores complicações. Essa eficiência adicional permitida pela Blockchain é o que atrai clientes comerciais à Chain.
O protocolo Chain é um projeto para um registro de vendas criptografados compartilhados, ou seja, multi-avisos. Ele também suporta a coexistência e a interoperabilidade de múltiplas redes independentes. Nele, predomina o principio de menor autoridade, onde o controle sobre os ativos é separado do controle sobre a sincronização. O protocolo permite que qualquer participante de rede defina e muitos ativos escrevendo 'programas de emissão' personalizados. Uma vez emitidos, as unidades de um ativo são controlados por 'programas de controle'. Esses programas são expressos em linguagem de programação flexível e Turing-completa que pode ser usados para construir contratos inteligentes sofisticados.
ResponderExcluirNo sistema financeiro moderno, ativos como moedas, títulos e derivativos são tipicamente mantidos e negociados eletronicamente. Essa abstração milagrosa esconde a verdadeira complexidade do sistema: uma confusa rede descentralizada de obrigações mútuas, propriedade indireta e liquidação periódica. A transferência de ativos geralmente requer interação ponto-a-ponto entre múltiplos intermediários e a reconciliação de registros duplicados.
A aplicação de técnicas criptográficas aos mercados financeiros tem sido examinada em vários discussões. Os objetivos e as técnicas do projeto são entretanto completamente diferentes, focalizando em como determinados aspectos do mercado podem ser feitos sob a criptografia (computando em dados criptografados) ao gerar provas do comportamento correto.
Uma proposta significativa permite a negociação contínua em um catálogo de pedidos criptografado, com suporte para ordens de limite e de mercado, enquanto trabalhos posteriores exploraram como instruções de negociação mais gerais poderiam ser criptograficamente executadas em uma troca semelhante a uma rede de cruzamento.
Alexandre,
ExcluirEsse texto está muito parecido com o que produzido pelo Google Tradutor ao receber os primeiros parágrafos do whitepaper do Chain. Foram inclusive mantidas alguns termos que não parecem habituais na nossa língua pátria. Podemos lançar mão da ajuda do Google Tradutor, mas principalmente para uma tarefa como esta, é preciso cuidado com essa ajuda.
No podcast 'this week in startups 365', Adam Ludwin conta que não acredita em um futuro muito para o Bitcoin em si, mas consegue apontar um legado claro que a criptomoeda idealizada por Satoshi Nakamoto irá deixar: a Blockchain.
ResponderExcluirVárias de nossas aulas deixam bem claro que temos problemas graves no sistema bancário mundial atual (não-conformidade, lentidão, taxas elevadas...) e que uma mudança guiada pela tecnologia é necessária. As criptomoedas que ganharam relevância na última década apontam um caminho muito distinto do qual caminhamos hoje, um mundo sem uma instituição financeira central e uma moeda sem amarras com o mundo físico. É uma baita diferença do que temos hoje, as garantias são escassas, com flutuações inevitáveis no valor da moeda e até o momento com aplicações práticas bem restritas.
Diante de uma quebra tão grande surgem alguns meios de minimizar este gap, soluções que não estão tão à frente e que são capazes de seduzir de instituições financeiras até o cidadão conservador. Com esta visão em mente empresas, como a Chain, pegam o ponto mais sólido do bitcoin e o utilizam em suas soluções, o os permite trafegar moedas 'físicas' pela rede de forma confiável.
Fortemente acredito que soluções como o Visa B2B Connect, apesar de não parecer, são importantíssimas para a popularização das criptomoedas.
Há mais de uma década transações financeiras vêm sendo facilitadas pelo surgimento de aplicações de propósito específico que eliminam a burocracia, e acessibilizam o controle sobre os fundos pessoais de cada pessoa. Internet Banking e Paypal são exemplos clássicos de inovações tecnológicas que facilitaram e aumentaram a segurança ao mesmo tempo que diminuíram o custo de transações financeiras. Mas essas melhoras aconteciam majoritariamente na camada mais externa da rede. Mas com o blockchain, essas inovações atingem diretamente as instituições financeiras. Nessa nova plataforma, a rede pode ser otimizada e seu custo minimizado. Soluções de segurança são muito mais facilmente replicadas, e a velocidade do processamento de transações é muito maior. Essa inovação também representa um desafio às instituições financeiras, as quais precisam se adequar, e dependem de uma transição bem sucedida e rápida para manter ou expandir seu espaço no mercado.
ResponderExcluirMuito pouco se sabe sobre o futuro do Bitcoin, que pode esbarrar permanentemente em soluções de escalabilidade e não apenas parar de crescer, como ser superado e substituído por uma criptomoeda concorrente que for capaz de vencer esses e outros desafios. Mas algo que podemos apontar como uma constante é a blockchain. Essa inovação tecnológica para o armazenamento íntegro de dados de uma rede distribuída gerou inúmeras possibilidades de aplicações que vão além até mesmo do mercado financeiro.
O blockchain é uma espécie de banco de dados gigantesco a qual guarda todos os registros de transações desde o bloco Gênesis até o mais recente. Essa “cadeia de blocos ” está em constante crescimento, ou seja a medida que se tem um bloco completo ,ele será adicionado a ela. O bloco Gênesis é o estado inicial do sistema a partir dele é encaminhado um conjunto de blocos a qual juntos formam uma cadeia. A medida que se adicionam transações essa informação é guardada dependeno do momento a qual ela foi feita.
ResponderExcluirAs vantagens em se utilizar o block chain são as mais variadas como por exemplo a eliminação de troca por um intermediário(em outras palavras uma terceira pessoa), os usuários estão no controle de todas as suas informações , os dados são consistentes , tem durabilidade e longevidade. Porém acredito que apesar de todas as vantagens a principal característica do blockchain é propiciar a sua descentralização , ou seja não tem um ponto central de falha , caso haja problema em um bloco ele pode ser substituído sem qualquer tipo de dano ao resto do sistema como um todo , além de ser resistente a ataques de hackers ou pessoas mal intencionadas
Lendo o whitepaper da Chain a respeito do novo protocolo proposto por eles, fiquei bastante intrigado em descobrir mais sobre possíveis impactos da rede Bitcoin e na integração dos diferentes tipos de ativos existentes. Entendi que se trata basicamente de um livro-razão compartilhado, que dá suporte multi-ativo, dando suporte a redes independentes, permitindo que qualquer participante da rede controle ativos e personalize o seu programa como bem quiser.
ResponderExcluirDados os vários problemas do sistema financeiro moderno (tais como Tempo, Custo, Segurança, dentre outros), alguns programas foram propostos para tratar essas falhas, dando suporte a tecnologias diversas, habilitando inclusive a escrita de dados dos ativos compartilhados em um livro razão também compartilhado.
Algumas soluções, como Ethereum, que generaliza o conceito de blockchain para o meio de replicação de estados programáveis, e até mesmo o Ripple, serviram de base para a nova proposta da Chain. Diferentemente do Bitcoin e do próprio Ethereum, o Chain não é construído na Internet pública, mas sim em redes restritas, onde já existem livros-razão para tais delas, e já sendo utilizado por várias instituições financeiras. Nesse novo modelo, não há nenhum sacrifício de segurança, privacidade ou flexibilidade.
Foi bem interessante observar que a Chain já trabalha em cooperação com outros grandes do meio financeiro, como por exemplo a Visa. A proposta de ambas as companhias em trazer o Visas B2B Connect possui muitos pontos promissores, refletindo em transações ainda mais rápidas, transparentes, seguras e extremamente confiáveis.
Algo que achei bem conveniente também foi o programa de consenso utilizando, de modo que seja possível implementar outros protocolos de consenso arbritrariamente, baseados numa espécie de federação, especificando premissas de confiabilidade, de modo a não afetar em problemas que ainda não foram resolvidos nesse novo protocolo.
Vai ser bem interessante observar como a criação de uma nova rede de blockchain impactará o mercado e conectará as diversas redes, para o aprimoramento de um ecossistema que vem trazendo bastante curiosidade para o público atual.