segunda-feira, 13 de junho de 2016

Blockchain e a Internet das Coisas

Leitura:
IBM ADEPT (Transparências)
Device democracy - Saving the future of the Internet of Things
Blockchains and the Internet of Things

Audiovisual:
Using the Blockchain for the IoT
Henning Deitrich - Democracy of Devices (Internet of Things) - London 2015
BitCoin, Blockchains & Internet of Things - Fueling The Next Productivity Revolution
Internet of Things on the Blockchain. Oslo Blockchain Day
Internet of things meets blockchain
IoT and Blockchain Used for Security, Identity, Coordination and Privacy - Stephan Tual, Slock.it

9 comentários:

  1. Um fato interessante de se considerar quando se fala em blockchain e IoT é "sharing economy". Diversos comércios disruptivos tem se tornando populares através do compartilhamento de ativos físicos, como o Uber o o Airbnb. Porém, blockchain e IoT podem se tornar disruptivos para esses negócios. Essas empresas, apesar de atacarem o comércio tradicional com a ideia de "sharing is the new shopping", ainda possuem um modelo de negócio centralizado e blockchain tem o potencial de derrubar esse intermediário, tornando esses ativos físicos compartilhados sem nenhuma empresa regulando. Obviamente que esse paradigma implica em problemas de confiança (afinal já há desconfiança do público geral quanto a Uber e Airbnb) e regulamentação, porém é uma novidade que pode modificar novamente o cenário de compras de ativos físicos.

    Fonte:
    [1] http://www.nesta.org.uk/2016-predictions/titans-sharing-economy-meet-match

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  2. Que o blockchain possui um grande poder de aplicabilidade isso é irrevogável o que falta ainda é um amadurecimento do sistema. Seu uso não se limita apenas ao âmbito financeiro e pode ter uso também em outras áreas[1] como: a de saúde, facilitando o compartilhamento de registros médicos; no contexto de assistencialismo, evitando desvios na distribuição de recursos; no plano governamental, aumentando a transparência do uso de verba pública; e essas são apenas alguns exemplos do que essa tecnologia pode oferecer. Essa é uma criação, herdada do Bitcoin[2], que é bastante desejável que obtenha sucesso devido às múltiplas facilidades que esta pode vir a garantir. Estando contornados os principais desafios que envolvem essa tecnologia, discutidos ao longo da cadeira, é apenas questão de tempo para que se popularize no mundo todo.

    Links:
    [1] http://www.matera.com/br/2016/05/19/blockchain-alem-do-bitcoin/
    [2] http://finnovation.com.br/blockchain-o-maior-legado-do-bitcoin/

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  3. Uma coisa que me chamou atenção em relação à esse seminário foi o fato de um dos videos o apresentador, ao invés de simplesmente pular para varias maneiras de implementar blockchain na internet das coisas, decidiu primeiramente se perguntar o que se beneficiaria com blockchains. Eu acredito que essa abordagem é necessária por que toda vez que uma nova tecnologia é desenvolvida, se tenta implementar ela em tudo, mesmo se não venha trazer nenhum benefício.

    Uma das coisas que se vê como um benefício de utilizar blockchains em IoT é a segurança, uma vez que vários dispositivos utilizam de identificações no próprio equipamento para garantir que é seguro. O problema é que tal mecanismos podem ser modificados por pessoas, o que pode levar a ataques. No caso utilizando blockchains, é possível garantir a segurança.


    [1]https://securityledger.com/2016/04/can-blockchain-save-the-internet-of-things/

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  4. O blockchain tem aplicação em diversas áreas e uma delas é a internet das coisas. Ela poderia prover, por exemplo, uma forma de rastrear a "história" de cada aparelho, guardando o registro de dados trocados entre o aparelho e outros aparelhos, serviços web ou usuários (analogamente ou registro de transações que a blockchain do bitcoin guarda).

    Intrínseco a ideia de internet das coisas, está o conceito de sistemas inteligentes. A blockchain poderia permitir também que os aparelhos se tornassem mais independentes, podendo até conduzir, de forma autônoma, transações.

    Criptomoedas e blockchain são tecnologias recentes e ainda são mais exploradas nas aplicações que mostram ter mais ligação com o propósito inicial delas, como por exemplo, em transações financeiras. É interessante notar que existem vários projetos, como listados em [1] que tentam aplicar as tecnologias em outras áreas.

    [1] http://postscapes.com/blockchains-and-the-internet-of-things

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  5. O fator decentralizador do blockchain realmente parece se dar muito bem com os devices de IoT. Como estudamos em uma cadeira de redes, a coordenação de várias entidades ( Uma rede de sensores, por exemplo) é um grande desafio. Um protocolo seguro que permita esse coordenação me parece um passo no caminho certo.

    Uma questão me chamou a atenção sobre o projeto ADEPT, muitos devices IoT possuem baixo poder computacional e podem depender de baterias. Utilizar um sistema de proof of work ou proof of stake me parece um pouco contra intuitivo. Não pude me aprofundar na especificação do ADPET, mas acredito que esse ponto seja mencionado lá.

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  6. A princípio tem-se a ideia de que o uso de uma blockchain pública pode ser mais perigoso para IoT que para transferências bancárias, pois o uso incorreto/fraudulento dá acesso direto a bens físicos, que, a meu ver, tem um poder de destruição maior que no mercado financeiro, pois envolve áreas como segurança pública, podendo causar morte com a interferência em equipamentos de trânsito, por exemplo.

    Após ler o link compartillhado pelo colega George, mudei minha visão em relação ao tema. Principalmente ao analisar o estudo de caso[1] citado nele. É interessante observar o caso da ElectricChain[2], porque mostra como smart contracts podem ser usados sobre uma blockchain (eles mostram essa interação com Ethereum) para criar um vínculo íntegro de relacionamentos pessoa/propriedade. Como a blockchain tem sempre uma maioria teórica honesta de mineradores, é garantido que um ponto de falha não seja causa de um hack. Mesmo que haja uma maioria que burle o proof-of-work consensus, há[3] soluções para isso.


    [1] http://www.chainofthings.com/cs1solar/ [url corrigida]
    [2] http://www.electricchain.org/
    [3] http://cryptorials.io/glossary/51-attack/

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  7. Uma companhia chamada Blockchain of Things criou o primeiro dispositivo habilitado por blockchain globalmente acessível. Tornando possível que os dispositivos operem de forma autônoma, suportem a integração multiplataforma e a rápida ativação de mensagens seguras. Tudo distribuído globalmente e criptograficamente protegido.

    Aqui o site da Blockchain of Things http://www.blockchainofthings.com/
    e aqui um podcast que fala sobre isso, entre outras coisas https://soundcloud.com/securityledger/can-block-chain-save-the-internet-of-things

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  8. IoT e a Blockchain possuem como uma de suas principais características a descentralização, e este fator é crucial para que haja este interação entre as duas. A quantidade de aplicações para IoT e para sistema inteligentes é enorme e o blockchain pode contribuir para a criação de várias dessas aplicações, como por exemplo permitir que dispositivos tenham certa autonomia e dando a eles a possibilidade de conduzir varios tipos de transações autonomamente, como um carro que poderia agendar e pagar suas proprias manutenções, ou uma máquina de vendas que monitora e requisita a própria reposição de estoques, entre outras.

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  9. Com o blockchain e a IoT, vieram os Smart Systems, que são na verdade "agentes independentes". Esses agentes trabalham sozinhos, realizam operações, transações e comunicações por si sós, criando um novo mundo onde as coisas acontecem por detrás das cortinas sem que ninguém precise interferir, trazendo uma automação em vários serviços e um controle melhor dos mesmos. Esses agentes demonstram a descentralização do blockchain e formam uma espécie de DAO gigante.
    Exemplos desses Smart Systems são aplicativos que funcionam em background e se atualizam e se comunicam com outros aplicativos, estando frequentemente adaptados ao momento atual.
    Esses sistemas se devem também aos sidechains, que implementam diferentes protocolos com diferentes regras que dão vazão à criação de aplicativos que melhor se adequem a elas.

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