Leitura:
The Economics of Bitcoin
Austrian School
Bitcoin Blockchain Technology In Financial Services: How The Disruption Will Play Out
Audiovisual:
Davos 2015: Entrevista sobre bitcoin com a economista Susan Athey
Susan Athey: The Economics of Bitcoin & Virtual Currency
Jerry Brito on Bitcoin
Robert Murphy - Austrian Economics and Bitcoin
Entrepreneurship, Austrian Economics, and the Cryptorevolution | Patrick Byrne
The Mises Theory of Money, Bitcoin, and Saving the Economy Explained in 10 Minutes (NOVO)
Um ponto importante que essa aula ressaltou para mim foi o potencial latente que o Bitcoin tem devido a sua "programabilidade". Apesar de que a informação que o Bitcoin é um software de código aberto que qualquer um pode modificar seja explicitada em qualquer vídeo ou artigo sobre o assunto, dentro do contexto mais tecnológico isso nunca soou como um ponto importante. É fácil comparar com o Linux que é de código aberto e por isso pode ser corrigido e adaptado pelo usuário, mas a programabilidade do Bitcoin permite a criação de apps que popularizem o seu uso. Ao ver palestras que são voltadas para um público leigo (em questão de tecnologia) é visível que para "vender" a ideia é preciso mostrar todo seu potencial comercial, não só transferir um bitcoin de um usuário para outro, mas permitir fazer diversas operações complexas que hoje, através de bancos são muito difíceis ou muito demoradas ou simplesmente impossíveis.
ResponderExcluirIsso tudo me leva a uma frase mencionada no vídeo do Jerry Brito, que o Bitcoin tem um grande potencial para continuar crescendo, ele só precisa de um "Killer App". Com a rápida popularização do Bitcoin é de se esperar que em breve tenhamos um software apoiado no sistema criado por Satoshi Nakamoto que tenha todo tipo de funcionalidades que os bancos não oferecem e que seja tão simples que até alguém completamente leigo seja capaz de usar.
O que eu achei legal da palestra da economista Susan Athey é que ela consegue mostrar a importância e as vantagens do Bitcoin no cenário atual de uma forma "alto nível", sem ter que ficar mencionando detalhes de implementação e da tecnologia. Isso, inclusive, era um ponto que me chamava atenção desde outras aulas: Como fazer as pessoas leigas em computação entenderem o Bitcoin e suas vantagens? Porque, afinal, pra que a moeda se popularize tem que ter uma adesão grande entre a população e uma grande maioria não tem conhecimento técnico na área. A impressão que eu sempre tive é que Bitcoin é bem difundido e conhecido na comunidade de informática, mas fora dela nem tanto.
ResponderExcluirOutro ponto que me chamou atenção na aula passada foi uma discussão que surgiu entre os alunos sobre como a tecnologia por trás do Bitcoin pode ser usada e transferida para outras aplicações, conferindo mais segurança e rapidez, como por exemplo em eleições. As vezes fica parecendo que a tecnologia do blockchain está atrelada apenas ao Bitcoin, mas não é bem assim.
Para quem tiver interesse, eu achei um video [1] de uma palestra feita na livraria cultura bem explicativa que introduz um pouco sobre o bitcoin e o blockchain.
[1] - https://www.youtube.com/watch?v=MDqjBQrnUFo
Eu gosto quando as aulas tem um teor fora de Ciências da Computação, afinal nos já vemos muito de nosos curso diariamente. Vendo essa economista falando sobre o assunto fica claro que as coisas que pensamos para a maquina vão muito além dela.
ResponderExcluirEssa paletra despertou a minha curiosidade quanto a parte programavel do bitcoin, que tipo de plataforma inovadora vai ser tornar a "web" do bitcoin? O que será que eu posso programar para usar o bitcoin na internet?
Fora isso a questão da escola Autriaca me despertou o interesse em estudar mais sobre o assunto. Adoro conceitos de anarquia e de uma dependencia cada vez menor do governo, poder na mãos do povo e poder descentralizado. Saber que o bitcoin pode usar de um embasamento teorico e não somente o "awe" que despertou em forums da internet da mais credibilidade a moeda.
Susan Athey explica como funciona uma transação em bitcoin, de uma
ResponderExcluirmaneira que pode ser compreendida por qualquer pessoa que entenda como funciona o dinheiro. Ela dá um exemplo que tem muito a ver com a situação que o Brasil vem se aproximando, a inflação . Porém, deixa a desejar em um ponto: está entendido que é uma boa forma de guardar dinheiro e deste não se desvalorizar, mas como verificar essa variação? Como de fato não perder (nem perder de ganhar)? Como mostrar isso para uma população que não tem nenhuma preocupação com o poupar, nem em conhecimentos de investimentos. Além disso, pode-se considerar o bitcoin como uma loteria, em um cenário onde por exemplo:
Um país X possui poucas pessoas que apostam no bitcoin e está entrando numa crise financeira. Enquanto que do outro lado do mundo, um país Y, o qual possui uma grande população ativa na moeda virtual, passa por um dos melhores momentos de seu mercado e o valor do bitcoin comparado ao da moeda local, começa a perder o valor, fazendo com que a população de Y faça a troca de bitcoins -> moeda local. Este cenário poderia vir a acarretar numa desvalorização do bitcoin ao ponto que mesmo o país X estando em crise econômica, a moeda deste país estará mais forte do que o Bitcoin, e aquelas pessoas que vivem no país X e apostaram no bitcoin pensando em não desvalorizar a sua moeda, não terão escapado do problema.
De acordo com Robert P. Murphy, no artigo "The Economics of Bitcoin", Bitcoin ainda não é o que ele considera "a moeda a ser utilizada no futuro", ou seja, ele não acredita na predominância do Bitcoin sobre as outras moedas. Em contrapartida ele acredita que ouro voltará a dominar o mundo como já no passado. Pessoalmente discordo dessa visão, pois o ouro possui propriedades que não serão mais aceitas atualmente e futuramente para servir de câmbio de bens ou serviços. Pois ouro possui propriedades da matéria como massa e consequentemente ocupa espaço e possui um peso. Tornando inviável locomoção e armazenamento do mesmo. Também por ser matéria é mais fácil de ser roubado ou furtado por terceiros.
ResponderExcluirContinuando o raciocínio se ouro seria "a moeda do futuro" por que ainda não há indícios de que isso venha a acontecer, o Bitcoin apesar ainda não possuir tanta aceitação possui indícios de crescimento; já o uso do ouro continua estagnado.
Concluindo, eu apostaria na continuação das moedas atuais a uma possível disrupção delas pelo ouro. Já o Bitcoin possui um modelo inovador em crescimento.
Além da já tão comentada segurança das criptomoedas, com seu sistema de mineração descentralizado, outro aspecto que chama atenção é sua invunerabilidade à inflação, ao contrário das ditas moedas fiduciárias. E justamente por ser descentralizada e livre de um dono não é possível forçar sua inflação. Portanto, uma criação ilegal de moedas seria facilmente detectada.
ResponderExcluirPor outro lado, a quantidade fixa de bitcoins é vista com insegurança, pois, é natural imaginar que isso poderia provocar o efeito inverso ao da inflação. Porém, acredita-se que este tipo de reação pode ser premeditada com antecedência suficiente para que haja os devidos ajustes.
Ainda há muita controvérsia sobre as criptomoedas serem ou não uma moeda fiduciária e acerca de sua efemeridade. Alguns economistas não acreditam em seu potencial como uma verdadeira moeda pois esta nunca teve seu valor associado à uma commodity. O que não parece ser verdade visto que seu uso já é bastante difundido como meio de troca por bens e serviços.
Assim como nos outros aspectos, economicamente as criptomoedas também tem causado uma diversidade de opiniões a cerca de seu potencial. Alguns vêem com ânimo sua aceitação e investimento por parte de grandes nomes na economia mas outros nem tanto.
As pessoas comentam sobre a aceitação do bitcoin por parte da população "leiga" mas se esquecem que o uso das criptomoedas é tão simples quanto uma transação via cartão de crédito. A "classe" mais difícil de ser convencida, quanto sua segurança e valor, pelo o que se vem observando nos artigos e entrevistas, é a econômica. Além das empresas, claro, que viriam a aderir ao uso da mesma como forma de pagamento por seus produtos/serviços.
Os investimentos em estudos relacionados às criptomoedas mostram o interesse no funcionamento e futuro da mesma. Nem mesmo os bancos querem ficar de fora e procuram possíveis formas de se inserir neste meio. O exemplo que mais chama atenção é o Citi Ventures que busca uma forma de criação de criptomoedas apoiadas pelo Estado/governos. Que era justamente uma questão que eu havia me preocupado já no primeiro comentário em "O que é Bitcoin?".
Saber que o bitcoin é bem aceito até pelos economistas me convenceu ainda mais que a moeda atual pode ter que competir ou ser completamente substituída pelo bitcoin. Na aula vimos pessoas não totalmente ligadas à tecnologia defender o bitcoin algo que não vimos nas outras aulas.
ResponderExcluirMas um desafio grande é convencer uma pessoa leiga que o bitcoin é vantajoso e com o que Susan Athey fala em um dos vídeos essa tarefa se torna mais fácil, pois é retirada a parte tecnológica do bitcoin.
Bruno Resende, entendo a sua visão, mas ouro ainda tem seu uso (estamos na era dos eletrônicos) além da aplicação na joalheria, portanto, possui um valor agregado alto. Há muito tempo a transferência de dinheiro/moeda é feita por representação, ou seja, a promessa de entregar algo de valor válido através de um título/documento que expresse isso.
ResponderExcluirMas não tem o que se questionar quanto ao aumento na agilidade desse processo ao descentralizar as operações financeiras. O Bitcoin fornece um conjunto de ferramentas que favorece a quebra dessa ligação com o ouro, e seria uma espécie de quantificação de valores entre serviços/produtos com valorização baseada na relação oferta/demanda (FIAT MONEY).
Sobre outro assunto, a adoção da moeda em escala global (alta aderência à criptomoeda), algumas coisas me deixam um pouco incrédulo. Uma delas é sobre o valor da moeda ser influenciado por outros países, e isso recai bastante sobre moedas fortes, como o EURO e o Dólar. No caso do dólar, os EUA não gostariam de perder o poder sobre a moeda baseando-se na economia de outros países que a adotem. A união européia existe para fazer essa mediação, e, há pouco tempo, houve discussões sobre a permanência de países como a Grécia e Portugal no grupo, e nem todos eles usam a moeda central. A resistência governamental contra o bitcoin como moeda principal/única seria enorme, a não ser que haja mudanças na estrutura política global.
Um outro cenário é citado por Augusto Juvenal. A variação de demandas locais traria um efeito no valor global na moeda, e países que usassem como moeda principal teriam side effects.
PS: Muito boa a palestra de Marco Canut no link disponibilizado por George Belo.
A descentralização e facilidade nas operações da moeda bitcoin, traz vantagens concretas para transações internacionais que hoje são muitas vezes complexas, duvidosas e custosas. O bitcoin pode transformar o comércio internacional fácil e rápido para qualquer pessoa no mundo. Trazendo novidades e grandes produtos e serviços num futuro próximo.
ResponderExcluirPorém tudo isso ainda depende da aceitação global do bitcoin, de uma evangelização de uma grande massa de usuários e/ou iniciativas de grandes coorporações nacionais ou internacionais, para que a moeda ganhe não só confiança em sua estrutura, mas sim estabilidade econômica e social.
Também compartilho da opinião de Vinny, é muito interessante ter uma aula do ponto de vista dos economistas. Como estudante de ciência da computação, as vezes ficamos tão presos a os detalhes técnicos que ficamos cegos ao “Big Picture” do tema. A analogia com a planilha tradicional abriu meus olhos para a elegância do sistema e como nós podemos usar ele para várias outras coisas além de dinheiro. Além disso, essa analogia é perfeita para explicar o sistema para pessoas que não são de TI.
ResponderExcluirA última palestra que fala um pouco da origem do dinheiro e de escola Austríaca ajuda bastante a entender o papel do bitcoin no mundo atual. Sempre que falo de bitcoin para uma pessoa, surgem as perguntas: “Mas como assim, sem um banco?”; “o governo não controla? . Mas no final das contas a origem natural da moeda parte desses princípios. Bitcoin está muito mais perto do que dinheiro deve ser do que o que temos hoje
Uma coisa muito interessante que o Jerry Brito diz é: "Ser capaz de transferir valor online e não simplesmente copiar" que é algo que até pouco tempo simplesmente não era possível. Se de fato o bitcoin se consolidar(o que eu realmente espero que aconteça), eu acredito que do mesmo jeito que houve um boom no desenvolvimento de aplicativos para celular, também haverá uma grande demanda de desenvolvimento de aplicativos e plataformas que suportem o bitcoin, sem contar nas novas ideias que poderão e deverão surgir com essa ascensão da moeda. E este possível boom será uma oportunidade enorme para nós pois estaremos diretamente ligados a ele sendo da área de computação.
ResponderExcluirTambém concordo com a opinião do George sobre a palestra da Susan Athey, o melhor caminho para disseminar a ideia do bitcoin para pessoas "leigas", que obviamente serão a maioria dos usuários, é apresentando o conceito sem mostrar muito as partes técnicas da coisa, do mesmo jeito que é a internet.
Os economistas enxergam o valor do Bitcoin. Afinal é uma moeda que tem as características de dinheiro com base nas propriedades da matemática.
ResponderExcluirPercebemos que a confiança e adoção da população está crescendo, devido o crescimento da base de usuários, comerciantes e startups.
Para alguns pode ser difícil ter essa visão sobre o Bitcoin. O dinheiro fácil criado por bancos induzem os empresários a embarcar em projetos que na verdade não são tão rentáveis assim, e essa ação provoca uma série de eventos na economia, desde atingir um pico econômico e em seguida a sua queda.
A palestra sobre o modelo econômico da Austrian School ajudou muito a entender qual o objetivo na independência econômica que se busca com Bitcoin, mas muitos dos videos agem como isso fosse resolver vários problemas na economia atual. Nos primeiros videos mostravam os usuários que mineravam ganhavam um bitcoin por validação, assumindo que alguém começou a minerar muito cedo, ele vai ter agora um valor muito maior, pois um único Bitcoin agora têm um valor muito maior que naquela época. Da mesma maneira, no futuro talvez a moeda vale ainda mais. Além disso, considerando que no futuro o numero de bitcoins chegará a seu limite, aparece um novo problema de empresas ou pessoas guardando seus bitcoins.
ResponderExcluirhttps://www.cryptocoinsnews.com/bitcoins-conundrum-reward-hoarders-and-punish-users/
Pelo que eu entendi o problema da moeda flutuar demais ainda está ocorrendo, mesmo sem a influência do governo que a escola austríaca tenta evitar tando. Então a criptomoeda pode não resolver esse problema, mesmo que tenham argumentos que ela resolve outros. A ideia de controlar a inflação através de um limite no numero de moedas não parece resolver isso.