Uma curiosidade sobre a Ethereum que reparei enquanto lia o artigo da Wikipedia é a quantidade de linguagens/tecnologias citadas como parte do desenvolvimento dessa plataforma: C++, Go, JavaScript, Python, Java, node.js. É especialmente interessante ver a Go nessa lista, ainda mais tendo noção que ela foi utilizada para realizar a primeira prova de conceito da plataforma no começo de 2014.
Sobre a plataforma em geral, achei muito interessante a ideia que ela carrega e o que me atraiu bastante é a capacidade da Ethereum poder ser utilizada para realizar tarefas de uma maneira totalmente descentralizada, sem fraudes e sem censura, até mesmo votações, como é demonstrado em um exemplo no site. Com todas as suspeitas envolvendo a validade do processo de votação no Brasil por meio de urnas eletrônicas (algumas dessas suspeitas sendo levantadas pelo pesquisador Diego Aranha, que palestrou sobre o assunto há algum tempo no CIn), me pergunto se plataformas como a Ethereum não representariam um possível futuro para o país, mesmo que a adoção só acontecesse daqui a vários anos.
Tenho um pouco de dificuldade em entender como o uso de smart contracts é capaz de ajudar quando estão em jogo bens não digitais (como um carro). Vejo claramente seu uso para criptocurrencies. Por exemplo, é possível criar um smart contract de uma aposta com bitcoins e, ao fim, um dos dois apostadores pagaria "automaticamente". Mas não consigo ter essa mesma visão quando é necessário que ocorra a troca real dos bens. Ele serviria apenas como um meio legal de dizer "isso pertence a mim"??
Talvez não só como um meio legal mas, que nem Eric falou, algo que possibilite o uso caso muita coisa esteja online e disponível. Eu imagino no futuro que carros vendidos por Ethereum ou qualquer coisa construida sobre o blockchain possam ser travados eletrônicamente e só usados quando o contrato for atendido (por exemplo você teria o carro mas como a chave se comunica com o sistema, você não poderia ligar até que o contrato fosse validado). O interessante é que não se precisa de um "árbitro" o contrato se valida automáticamente, e quando o dinheiro chegar, você poderá usar seu bem, por exemplo.
E se levarmos em conta o caminho seguido rumo a internet das coisas, não seria difícil imaginar o cenário descrito por Robertson acontecendo num futuro de objetos conectados.
Marcel, acredito que num futuro próximo isso seja uma aplicação possível. Com cada vez mais informação sendo informatizada e tornada pública, não é difícil imaginar um futuro onde registros de cartórios sejam acessíveis ao público via internet.
Eu fico imaginando a situação onde pessoas tentam vender por exemplo um carro que não é seu (roubado por exemplo) com um smart contract seria possível verificar quem é realmente o dono do carro que está vendendo e caso a venda seja válida e efetivada, pode se criar uma nova entrada no block chain "repassando" o carro pro novo dono.
Acontece também a situação de quando bens são comprados online, onde para garantir que você só irá pagar quando receber seu produto, um smart contract pode ser criado e o pagamento só é liberado para o vendedor quando você receber seu produto.
Certamente, cada vez mais proximo estah o momento em que algo como o comentado acima sera possivel. O avanco da tecnologia chega para todos os setores e ficar de fora disso, eh ser retrogrado. Sobre o Ethereum especificamente, aceredito que traz ate alguns pontos positivos em relacao ao bitcoin, como por exemplo, a facilidade de transacao imediata. Achei um artigo interessante comparando bitcoin e Ethereum.
Tá, eu estou sentindo o desenvolvimento dessa realidade ainda muito distante pelo que eu tenho acompanhado de progresso de internet das coisas e Smart Contracts.
Do que eu tenho visto, as iniciativas de Startup com Smart Contracts tem tido o intuito de conectar ambas as entidades partes do contrato e auxiliar a emissão e manutenção do Smart Contract conforme ficar definido. Nenhum objeto em cena até agora.
Mas o artigo de onde vocês provavelmente tiraram essa ideia do carro rende uma boa leitura:
Uma curiosidade sobre a Ethereum que reparei enquanto lia o artigo da Wikipedia é a quantidade de linguagens/tecnologias citadas como parte do desenvolvimento dessa plataforma: C++, Go, JavaScript, Python, Java, node.js. É especialmente interessante ver a Go nessa lista, ainda mais tendo noção que ela foi utilizada para realizar a primeira prova de conceito da plataforma no começo de 2014.
ResponderExcluirSobre a plataforma em geral, achei muito interessante a ideia que ela carrega e o que me atraiu bastante é a capacidade da Ethereum poder ser utilizada para realizar tarefas de uma maneira totalmente descentralizada, sem fraudes e sem censura, até mesmo votações, como é demonstrado em um exemplo no site. Com todas as suspeitas envolvendo a validade do processo de votação no Brasil por meio de urnas eletrônicas (algumas dessas suspeitas sendo levantadas pelo pesquisador Diego Aranha, que palestrou sobre o assunto há algum tempo no CIn), me pergunto se plataformas como a Ethereum não representariam um possível futuro para o país, mesmo que a adoção só acontecesse daqui a vários anos.
Vinícius Cousseau (vmrc)
Tenho um pouco de dificuldade em entender como o uso de smart contracts é capaz de ajudar quando estão em jogo bens não digitais (como um carro). Vejo claramente seu uso para criptocurrencies. Por exemplo, é possível criar um smart contract de uma aposta com bitcoins e, ao fim, um dos dois apostadores pagaria "automaticamente". Mas não consigo ter essa mesma visão quando é necessário que ocorra a troca real dos bens. Ele serviria apenas como um meio legal de dizer "isso pertence a mim"??
ResponderExcluirTalvez não só como um meio legal mas, que nem Eric falou, algo que possibilite o uso caso muita coisa esteja online e disponível. Eu imagino no futuro que carros vendidos por Ethereum ou qualquer coisa construida sobre o blockchain possam ser travados eletrônicamente e só usados quando o contrato for atendido (por exemplo você teria o carro mas como a chave se comunica com o sistema, você não poderia ligar até que o contrato fosse validado). O interessante é que não se precisa de um "árbitro" o contrato se valida automáticamente, e quando o dinheiro chegar, você poderá usar seu bem, por exemplo.
ExcluirE se levarmos em conta o caminho seguido rumo a internet das coisas, não seria difícil imaginar o cenário descrito por Robertson acontecendo num futuro de objetos conectados.
ExcluirMarcel, acredito que num futuro próximo isso seja uma aplicação possível. Com cada vez mais informação sendo informatizada e tornada pública, não é difícil imaginar um futuro onde registros de cartórios sejam acessíveis ao público via internet.
ResponderExcluirEu fico imaginando a situação onde pessoas tentam vender por exemplo um carro que não é seu (roubado por exemplo) com um smart contract seria possível verificar quem é realmente o dono do carro que está vendendo e caso a venda seja válida e efetivada, pode se criar uma nova entrada no block chain "repassando" o carro pro novo dono.
ResponderExcluirAcontece também a situação de quando bens são comprados online, onde para garantir que você só irá pagar quando receber seu produto, um smart contract pode ser criado e o pagamento só é liberado para o vendedor quando você receber seu produto.
Rodrigo Alves - raan
Certamente, cada vez mais proximo estah o momento em que algo como o comentado acima sera possivel. O avanco da tecnologia chega para todos os setores e ficar de fora disso, eh ser retrogrado.
ResponderExcluirSobre o Ethereum especificamente, aceredito que traz ate alguns pontos positivos em relacao ao bitcoin, como por exemplo, a facilidade de transacao imediata.
Achei um artigo interessante comparando bitcoin e Ethereum.
https://blog.ethereum.org/2015/05/24/the-business-imperative-behind-the-ethereum-vision/
Tá, eu estou sentindo o desenvolvimento dessa realidade ainda muito distante pelo que eu tenho acompanhado de progresso de internet das coisas e Smart Contracts.
ResponderExcluirDo que eu tenho visto, as iniciativas de Startup com Smart Contracts tem tido o intuito de conectar ambas as entidades partes do contrato e auxiliar a emissão e manutenção do Smart Contract conforme ficar definido. Nenhum objeto em cena até agora.
Mas o artigo de onde vocês provavelmente tiraram essa ideia do carro rende uma boa leitura:
https://coincenter.org/2014/12/smart-contracts/